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Prazer X felicidade

Márcia Faria Rodrigues - Médica pediatra e especialista em adolescentes

Márcia Faria Rodrigues

18/09/2021 - sábado às 00h00

Se puder, leia ou releia meu primeiro artigo.

O que você deseja para o futuro do seu filho?

Que ele seja FELIZ, com certeza.

Hoje vamos tentar definir a diferença entre prazer e felicidade.

PRAZER são sentimentos momentâneos: comer um bombom, jogar vídeo game, um prazer sexual, enfim.

Muitas religiões estabelecem muitos “prazeres” como “pecados”, ou seja, podem nos levar ao “inferno”. Por exemplo: gula, preguiça, luxúria... Quando analisamos esse assunto, vimos que muitos desses prazeres podem nos gerar “infelicidades” (inferno?). Perda da saúde, obesidade, doenças cardíacas, insucesso escolar (e, portanto, profissional e financeiro), uma gravidez indesejada ou o fim de um casamento.

A ARTE DA FELICIDADE, do Dalai Lama, vai ainda mais longe: “Só se chega à felicidade através do sacrifício”.

Mas não é para levar ao pé da letra como algumas religiões que geram “faquir”: grave de fome, autoflagelação, dormir em camas de pregos... (affff...). Não é nada disso!

O que isso quer dizer é que precisamos conquistar nossa felicidade e que isso pode significar abrir mão de certos prazeres e nos dedicar aos nosso objetivos com afinco: estudar em vez de jogar vídeo game, treinar em vez de ficar na TV e nos abster de certos alimentos ou vícios em prol da nossa saúde.

É nossa missão como pais ensinar essa diferença aos nossos filhos. Mostrar que abrir mão de certos prazeres é necessário para sermos felizes!

E já que a “palavra seduz mas o exemplo arrasta”, vamos aqui a um exemplo maravilhoso dessa semana na nossa região.

Um jovem de 20 anos, Nathan Torquato, medalha de ouro no Taekwondo nas paraolimpíadas!

Medalha com certeza conquistada com muito sacrifício: treinos pesados, dietas, perder festas.

Um menino iluminado e que agradeceu MUITO o apoio de sua mãe e de sua irmã, pois reconhece o papel da família no seu sucesso. Com certeza, essa mãe, desde os 3 anos, foi fundamental nos momentos em que a “preguiça” batia ou quando queria desistir. Com certeza, foi treinar muitas vezes “empurrado” por essa mãe. Ele também agradeceu a nutricionista. Ele conta que seguiu a dieta à risca! E agradeceu o treinador, que deve tê-lo feito “sofrer” muito em vários treinos e nos dias seguintes (sabe aquela dor pós-treino?).

Resumindo: ensine seu filho que abdicar a alguns prazeres é necessário para ser feliz! E que isso é BOM! Vai levar você e seu filho ao SUCESSO!
 
E PARABÉNS ao Nathan, sua família, nutricionista e treinador, que estiveram ao lado dele nos momentos de “tentação” dos prazeres passageiros!
 
Até o mês que vem!

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