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Ouvidoria da Polícia fará nova 
missão na região neste domingo

Um dos participantes dessa atividade será o ex-ministro de Direitos Humanos e
atual integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi

Sandro Thadeu

02/03/2024 - sábado às 04h00

Alerta
A Ouvidoria da Polícia, representantes de 14 entidades e seis integrantes da classe política farão amanhã uma nova missão na Baixada Santista para colher depoimentos de moradores da região sobre as operações da Polícia Militar (PM) deflagradas a partir do dia 2 de fevereiro, como uma nova etapa da Operação Verão. Desde então, 39 pessoas foram mortas pela PM na região, sob a alegação que as pessoas que vieram a óbito estavam em confronto com agentes públicos de segurança. 

Ouvindo a comunidade
A comitiva irá ouvir moradores e familiares das vítimas em São Vicente e em Cubatão, com o objetivo de entender melhor as circunstâncias e as mortes registradas. Além do responsável pela Ouvidoria, Claudio Silva, o grupo que virá à região terá a participação da ouvidora nacional de Direitos Humanos, Luzia Paula Moraes Cantal, e do ex-ministro dos Direitos Humanos e atual membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi. 

Cobrança
No dia 15 do mês passado, o Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, em conjunto com o Instituto Vladmir Herzog e a Conectas Direitos Humanos, enviou um documento à Organização das Nações Unidas (ONU), Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e Alto Comissariado para Direitos Humanos na América do Sul com pedido de explicações sobre a Operação Verão. No documento, há um apelo para que essa ação policial chegue ao fim e que os agentes da segurança pública usem, de forma obrigatória, câmeras corporais. 

Resposta
O presidente da Câmara de Praia Grande, Marco Antonio de Sousa, o Marquinho (PSDB), enviou nota à coluna para negar que tenha agredido o consultor imobiliário Wagner Nappo nas dependências do Legislativo, na tarde da última quarta-feira, e que tomará todas as medidas legais de forma a repudiar mais uma prática ilícita de atentar contra a sua dignidade. 

Inveja
A defesa do parlamentar justificou que a acusação feita contra ele representa "mais uma tentativa de armação, das muitas que vêm ocorrendo, para atacar Marquinho de forma indigna", porque a atuação dele à frente da Casa de Leis "vem incomodando integrantes de um grupo político derrotado que, sem escrúpulos, criam factoides na tentativa de descredibilizá-lo".

Feliz da vida
Pré-candidato a prefeito de Guarujá pelo Novo e empresário do ramo da comunicação, Claudio Fernando ficou muito satisfeito com a realização do 1º Fórum Conservador de Guarujá, que ocorreu ontem, no Casa Grande Hotel Resort & Spa. O evento teve a participação de 412 pessoas.

Provocação
A principal estrela do evento foi o ex-procurador da República que coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), Deltan Dallagnol. Durante a explanação, ele perguntou, em tom de ironia, se não havia um esquema de corrupção no Município e se havia um chefe do Executivo preso. "Eu ouvi que agora tem até um slogan para o prefeito: Válter, suma! Não é isso?", indagou ele, que foi aplaudido na sequência. 

Contexto
Dallagnol, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no ano passado, fez referência à operação Nácar-19, cuja primeira fase foi deflagrada pela Polícia Federal, em agosto de 2021. Essa ação integrada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCU) aprofundou a apuração de indícios de fraudes na contratação de organizações sociais e empresas para atuar na área da saúde, em Guarujá, e desvios de verbas federais destinadas ao enfrentamento da covid-19. O prefeito Válter Suman (PSDB) chegou a ser preso duas vezes ao longo desse período.  

Aguarde e confira
Presidido nacionalmente pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o PSD deverá fazer parte do grupo de partidos que irá apoiar a candidatura da deputada federal Rosana Valle (PL) ao Executivo de Santos. Diante dessa decisão, os dois vereadores que integram a sigla - João Neri e Bruno Orlandi, que está licenciado da função para comandar a Secretaria Municipal de Assuntos Portuários e Emprego - mudarão de agremiação.

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