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Armando Salles Oliveira é nome de rua em Cubatão

Universidade de São Paulo foi criada durante sua gestão

Redação BS9

22/02/2022 - terça às 05h00

Restaurante, farmácia, banco, loja de roupas, estacionamento e lava rápido estão entre os comércios da via - (foto: reprodução/Google Maps)

Em Cubatão, a Rua Armando Salles Oliveira, na Vila Paulista, conta com vários tipos de comércios entre as áreas residenciais e leva o nome de um importante político brasileiro.
 
Com cerca de 900 metros dividios em oito quadras, ela começa na Rua Santos, cruza a Av. 9 de Abril, e termina na Rua Benedito Aíres.
 
Nela é possível encontrar igreja, chaveiro, restaurante, farmácia, banco, loja de roupas, estacionamento, lava rápido, loja de materiais elétricos, e uma auto escola.
 
História
Nascido em São Paulo no dia 24 de dezembro de 1887, Armando Salles Oliveira era filho de Francisco de Salles Oliveira Júnior, engenheiro ligado à Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e antigo Senador de São Paulo.
 
Após se formar em engenharia civil pela Escola Politécnica, iniciou sua carreira como engenheiro e empresário. Se casou com Raquel de Mesquita, filha de Júlio de Mesquita, dono do jornal O Estado de São Paulo, de quem se tornaria amigo e sócio em diversos empreendimentos.
 
Era filiado ao Partido Democrático de São Paulo e participou das articulações que levaram à criação da Frente Única Paulista em 1932. Um ano depois, por suas boas relações com as forças políticas do estado, que desejavam um interventor civil e paulista, foi nomeado por Getúlio Vargas para o cargo.
 
Durante sua gestão foi criada a Universidade de São Paulo (USP), projetada para ser um centro de excelência acadêmica, e para a qual se recorreu à contratação de professores europeus e norte-americanos.
 
No final de 1936, comunicou a Vargas sua intenção de se candidatar às eleições presidenciais de 1938. Mas Vargas tinha projetos continuístas e, apoiado pelos generais Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra, e Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior do Exército, em novembro de 1937 fechou o Congresso Nacional e cancelou as eleições, instituindo a ditadura do Estado Novo.
 
Armando Salles passou, então, cerca de um ano em prisão domiciliar. Em novembro de 1938 se exilou na França, onde viveu até abril do ano seguinte, se transferindo depois para os Estados Unidos. No exílio, divulgou seguidos manifestos contra a ditadura.
 
Em 1943, foi para a Argentina, onde retomou contatos políticos com seus aliados no Brasil. Ao ser anistiado e voltar ao país, em abril de 1945, estava muito doente, mas mesmo assim foi membro da comissão diretora da União Democrática Nacional, partido que reunia adversários do Estado Novo. Ele faleceu em São Paulo, no dia 17 de maio de 1945.
 
Uma curiosidade: a Cidade Universitária do campus da USP na capital paulista, o Centro Acadêmico (CAASO) dos campus da USP de São Carlos e o Estádio Armando Salles Oliveira, em São Paulo, receberam seu nome.

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