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INFLUENCIADORES

Após denúncia no Fantástico, influenciadores procuram Blaze em massa para rescindir contrato

Um dos casos é o da atriz Mel Maia, que chegou a ser exposta pela emissora carioca onde já fez várias novelas como uma das influenciadoras que promoveram os jogos de apostas. Em nota divulgada, Mel alega que não sabia da investigação

da Folhapress/Gabriel Vaquer

19/12/2023 - terça às 00h01

Desde setembro, a Justiça de São Paulo bloqueou R$ 101 milhões da Blaze - Reprodução

Influenciadores que têm contratos ativos com a plataforma de jogos de azar Blaze, alvo de uma extensa reportagem no Fantástico (Globo) do último domingo (17), estão procurando a empresa para conversar sobre uma rescisão de contrato de publicidade para as redes sociais. Ao menos 12 nomes procuraram representantes da companhia para tentar não ter mais seus nomes ligados a ela, segundo apurou o site F5, da Folha de S.Paulo.

Um dos casos é o da atriz Mel Maia, que chegou a ser exposta pela emissora carioca onde já fez várias novelas como uma das influenciadoras que promoveram os jogos de apostas. Em nota divulgada, Mel alega que não sabia da investigação e das supostas atitudes ilícitas da empresa, e que já tomou as medidas cabíveis para proteger o seu nome.

"Melissa Maia de Sousa, por seus advogados, vem informar que não possui conhecimento acerca de qualquer investigação envolvendo o site blaze.com, tendo sido contratada apenas para realizar ações de publicidade, bem como que aguardará o desfecho do procedimento investigativo a fim de tomar as medidas cabíveis", diz a nota assinada por quatro advogados da atriz de 19 anos.

Quem também tem tentado se livrar do acordo é a ex-BBB Larissa Santos, que tem a Blaze como uma de suas patrocinadoras. Larissa fechou os comentários de fotos em que aparece fazendo propaganda do jogo, e editou seu perfil para não ser mais vista como embaixadora da plataforma. O F5 procurou a assessoria de Larissa Santos, mas não obteve resposta.

Investindo no Brasil desde 2020, a Blaze chega a oferecer cerca de R$ 100 mil por mês para influenciadores no Instagram divulgarem a marca. Com o dinheiro fácil, muitos deles toparam.

Desde setembro, a Justiça de São Paulo bloqueou R$ 101 milhões da Blaze. As investigações começaram após apostadores denunciarem que valores altos não eram pagos pela plataforma, o que configura estelionato.

A Justiça também determinou que o site da Blaze fosse retirado do ar, mas a ordem judicial não foi cumprida. A empresa não tem sede nem representantes legais no Brasil, o que impede o cumprimento.

Em nota, a Blaze afirma que a empresa tem sede em Curaçao e que, então, a atividade dela não configura infração penal mesmo que os apostadores sejam brasileiros. A empresa também afirma que, em outro caso semelhante, o Ministério Público de São Paulo pediu o arquivamento do inquérito e um juiz revogou a decisão de bloqueio do site.

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