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Praia Grande tem Roberto Shoji em nome de rua

Na cidade, trabalhou em cartório e fundou sede da Igreja Evangélica

Redação BS9

04/03/2022 - sexta às 05h00

Via do Boqueirão é daquelas que tem vários tipos de empreendimentos comerciais - (foto: Google Maps)

Em Praia Grande, paralela a Avenida Presidente Costa e Silva, encontramos uma rua movimentada no Boqueirão. Com algumas residências e muitos comércios.
 
Seus 1,5 quilômetros de extensão, divididos em 20 quadras, começam na Av. Presidente Castelo Branco, que margeia a praia da cidade, e terminam na Rua Guarujá.
 
É uma daquelas ruas que tem de tudo. Casa de repouso, temakeria, restaurantes, igrejas, padaria, clínica odontológica, marcenaria, cabeleireiro, barbearia e um cartório que leva o nome da rua são apenas alguns dos empreendimentos comerciais que encontramos na via.
 
Renato Araújo tem 34 anos e é morador da rua há três anos. Antes morador de Itanhém, teve motivos convincentes para trocar de cidade e hoje não abre mão de morar no local.
 
"É uma rua movimentada com muitos comércios. Mas de noite fica mais tranquila. O que me motivou a morar aqui foi ser perto demais da praia, e do centro comercial da Costa e Silva. E também é muito fácil pegar a marginal quando quero me deslocar para outras cidades, já que trabalho em Santos".
 
Quem foi Roberto Shoji?
Roberto Shoji nasceu no dia 14 de janeiro de 1931, na cidade de Jacareí estado de São Paulo. Era filho do senhor Harunori Shoji, pai de uma família nobre no Japão, que adotou o Brasil como sua pátria, residindo na cidade de Antonina, no Paraná.
 
Tempos depois, veio para o Estado de São Paulo, na cidade de Caçapava, onde em 1924, casou-se com Hideo Shoji. Em 1929, fixou residência na cidade de Jacareí, onde teve três filhos: Mabito Shoji, David Shoji e Roberto Shoji.
 
Os três irmãos, sendo filhos de imigrantes japoneses com poucos recursos, dedicavam-se à agricultura. Aos 16 anos de idade Roberto Shoji, com o falecimento de seu pai, assumiu a responsabilidade de sustentar a família, dando continuidade às atividades agrícolas.
 
Aos 18 anos de idade foi convidado para trabalhar no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos de Jacareí, iniciando sua vida profissional em 19 de abril de 1949. Concluiu o curso técnico em Contabilidade no ano de 1951, também destacado como o 1º aluno de sua turma.
 
Prestou concurso e foi admitido como caixa do Banco Nacional da cidade de São Paulo, onde permaneceu até meados de 1953, data em que foi aprovado em 1º lugar no concurso promovido pelo Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários (IAPI).
 
No ano de 1959, ingressou na Faculdade de Direito do Vale do Paraíba e por insistência de amigos, se candidatou ao cargo de vereador pelo Partido Republicano. Mas nãõ quis continuar sua carreira política.
 
Em 1962, se mudou para Praia Grande e foi nomeado, após aprovação em concurso, para o cargo de serventuário do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e Anexos da cidade. Ele fez parte da Igreja Cristã Evangélica desde 1951 e fundou sedes em Praia Grande e Jacareí.
 
Faleceu em 22 de setembro de 1997, deixando os filhos Élida Shoji, Brem de Almeida, Érika Shoji Correia e Silva, Roberto Viera Leite Shoji, Rogério Shoji e netos.
 

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