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Tartaruga marinha enroscada em rede de pesca é salva na Praia do Perequê

Animal, da espécie Chelonia Mydas, conhecida popularmente como Tartaruga Verde, está em risco de extinção

Redação BS9

11/01/2022 - terça às 10h56

Apetrecho de pesca media 1500 metros de comprimento - (foto: divulgação/Polícia Marítima)

Na tarde desta segunda-feira, dia 10, uma equipe da Polícia Militar Ambiental Marítima, subordinada ao 3º BPAmb, localizou uma rede de pesca do tipo boiada, armada na Praia do Perequê, em Guarujá. O Flagrante ocorreu quando o Grupamento Tático Ambiental da unidade realizava policiamento ostensivo e preventivo náutico pela costeira do município.
 
Imediatamente foi retirada a rede, medindo 1500 metros de comprimento, onde haviam diversos peixes emalhados, em sua maioria das espécies Corvina e Pampo, que foram devolvidos ao mar com vida, bem como uma Tartaruga Marinha, ofegante, a qual foi imediatamente retirada da rede, sem nenhum ferimento aparente.

O animal descansou no interior da lancha-patrulha durante o tempo da recolha do enorme petrecho e, aos poucos, foi reintroduzido no meio aquático, com o mínimo de estresse possível, sendo acompanhada de perto pela embarcação, até ser notória a normalidade de sua capacidade natatória e de sobrevivência, não sendo necessário encaminhar para atendimento e acompanhamento médico-veterinário.
 
O animal, da espécie Chelonia Mydas, conhecida popularmente como Tartaruga Verde, está em risco de extinção e uma das causas é a utilização desse tipo de rede, onde elas se enroscam e morreram afogadas por não conseguir emergir para respirar. Muitas destas redes são armadas em berçários naturais deste animal, resultando em uma mortandade maior de tartarugas de diversas espécies.
 
Em seguida, uma segunda rede do mesmo tipo e irregularidade também foi localizada, porém próximo a boca da Barra de Bertioga, município vizinho. Desta vez o petrecho com 600 metros de comprimento ainda não havia emalhado nenhuma espécie.
 
Até o momento não foi possível identificar os responsáveis, que de acordo com a legislação pesqueira vigente, deveriam estar acompanhando todo o processo de pesca numa distancia de até 1000 metros do petrecho. Além disso, as redes não possuíam plaquetas de identificação do pescador responsável, tornando-as também um petrecho não permitido. As redes, que somaram 2,1 quilômetros de comprimento e 4 metros de altura foram apreendidas para posterior destruição.

Confira o momento do resgate e também quando o animal foi devolvido para o mar:

 

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