Grupamento de Defesa Ambiental resgata duas aves e um tamanduá-mirim em Guarujá

A equipe do Grupamento de Defesa Ambiental de Guarujá (GDA) realizou o resgate de duas aves e um tamanduá nesta terça-feira (4). A primeira ocorrência foi no Condomínio Acapulco, referente a um pássaro que caiu do ninho, provavelmente aprendendo a voar. Tratava-se de um filhote de gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus). Por se tratar de árvore muito alta, com mais de 10 metros, não foi possível recolocá-lo no ninho.

Os guardas municipais orientaram funcionários do setor de meio ambiente do Acapulco, a isolarem a área embaixo da árvore e deixar a ave acondicionada ali, onde existe a possibilidade dos pais cuidarem. O procedimento é indicado para aumentar a chance de sobrevivência do filhote.

Os agentes do GDA explicam que essa espécie não era endêmica de Mata Atlântica, porém, nos últimos anos, foram observados raros registros na Baixada Santista, o que indica migração da espécie, provavelmente por conta do avanço do desmatamento em áreas de cerrado, conforme informado por um ornitólogo consultado pela equipe, que realizou a identificação da ave.

A outra ocorrência atendida pelo GDA foi o resgate de uma ave jacuguaçu (Penelope obscura) que adentrou uma das salas do terminal de passageiros localizado no Ferry Boat. O pássaro estava bem, sem ferimentos e foi solto em área de mata na APA Cabeça do Dragão.

Tamanduá

Além das duas aves, ainda nesta terça-feira (4), foi resgatado um tamanduá-mirim encontrado nos arredores da Avenida Puglisi, nas proximidades da delegacia. Ele foi recolhido por funcionários de uma clínica veterinária, que acionaram a guarda municipal. O animal, da espécie Tamandua tetradactyla estava saudável, sem machucados e também foi solto em área de mata na APA Cabeça do Dragão.