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ELEIÇÕES 2024

Badra divulga nova rodada de pesquisa de intenção de voto para as nove cidades da Baixada Santista

Números serão apresentados em edição especial do Thathi Cidades, na Band Litoral, no próximo sábado, dia 20, às 11h

da Redação BS9

18/04/2024 - quinta às 12h39

Badra Comunicação

Encerrada a janela partidária e, portanto, com os pré-candidatos às prefeituras da região devidamente filiados aos partidos aos quais pretendem disputar as eleições de outubro, o instituto Badra está realizando, ao longo de toda essa semana, pesquisas de intenção de voto em cada um dos nove municípios que compõem a Baixada Santista.

Em Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente estão sendo ouvidos 1.060 moradores-eleitores, em uma amostra representativa do eleitorado e que vai então a quantas anda a disputa, em cada uma dessas cidades.

Registradas na Justiça Eleitoral, as pesquisas têm margem de erro de 2,5 pontos para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Os entrevistados são abordados em pontos de fluxo, nos municípios, respeitando a proporção de eleitores para gênero, faixa etária, escolaridade e renda.
Essa é a segunda rodada de pesquisas realizada pela Badra, em 2024, tendo como território a Baixada Santista.

Espontânea e estimulada
O questionário que vem sendo aplicado permite ao morador-eleitor manifestar a sua intenção de voto espontaneamente e, também, de forma estimulada. Na pergunta estimulada são apresentados discos de pesquisa, no formato de pizza, contendo os nomes dos atuais pré-candidatos. “Por vezes os discos contêm nomes que políticos que até não vão disputar a eleição, bem como omite um ou outro cuja pré-candidatura não foi divulgada ou não ficou clara para a equipe que elabora os questionários”, destaca Maurício Juvenal, analista de dados da Badra Comunicação.

Isso ocorre, segundo ele, porque nessa fase a movimentação entre os partidos é muito intensa, não havendo qualquer garantia de quem realmente será ou não candidato. “Essa é uma fase de muito namoro entre os partidos. Quem hoje se anuncia candidato amanhã pode acabar como vice em uma chapa. Pode desistir da candidatura ou até mesmo não receber o aval do partido para disputar a eleição. São muitas as possibilidades”, explica.

O especialista revela, no entanto, que a partir do registro das candidaturas, na Justiça Eleitoral, cujo prazo é 15 de agosto, os institutos estão obrigados, por força de lei, a incluir nos cenários estimulados, os nomes de todos os candidatos.

Participação especial na TV
Apresentado pelo experiente jornalista João Leite, essa edição especial do Thathi Cidade Eleições contará ainda com a participação e os comentários do também jornalista Sandro Thadeu, colunista do Portal BS9. Sua coluna diária, aliás, a Por Dentro da Política, é reconhecida como a melhor, mais completa e bem-informada de toda a Região.

Na opinião de Maurício Juvenal, diferentemente dos últimos anos, o clima nas cidades, entre os pré-candidatos, já é de disputa acirrada. “Em 2024 a classe política meio que está antecipando a disputa, não só com a definição de nomes, acordos e composições partidárias, mas inclusive na busca de apoio político e financeiro. Daí a importância e relevância dos levantamentos de opinião em um momento como esse.

Pesquisa não ganha e nem define eleição
Para o analista de dados da Badra Comunicação, a parceria entre a Band Litoral e o Instituto Badra amplia o leque de informações entorno do processo eleitoral, permitindo que os eleitores façam suas escolhas mais bem informados, entendendo melhor o cenário político. “Pesquisa não determina voto e nem define eleição. Elas são apenas um termômetro do quão a atuação e a narrativa dos políticos-candidatos estão tendo aderência junto ao eleitorado. Representam, a partir de seus resultados, o sucesso ou insucesso da atuação, das mensagens e das estratégias”.

Para ele, as pesquisas eleitorais são mais um dos elementos que dão vida à democracia. “Pesquisa é ação, é diálogo direto com o eleitor, destinatário final da atividade pública. As pesquisas se tornam por vezes tão polêmicas, porque justamente têm a capacidade de empresta voz ao pensamento e às preferências do eleitorado. E é claro que, infelizmente, isso ainda incomoda a muitos políticos”, destaca.

Do ponto de vista da credibilidade, Maurício Juvenal aponta que são parcerias como essa, firmada entre um veículo de comunicação e um instituto de pesquisa que têm credibilidade e independência, que permitem ao eleitor acessar e interpretar dados e então formar o seu próprio juízo de valor. “Pesquisa, quando feita com método, técnica e transparência, significa informação de qualidade sobre o pensar e o sentir da coletividade, algo que não se pode rescindir”, finaliza.

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