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Digital Favela e Sabesp lançam escola de influência com propósito de formar talentos na quebrada

Com foco em temas como sustentabilidade, cidadania e saneamento básico, o projeto transformará os jovens em agentes de conscientização dentro e fora das redes sociais

Da Redação

01/09/2025 - segunda às 09h54

A Digital Favela, empresa da Favela Holding especializada na conexão entre grandes marcas e criadores de conteúdo periféricos, anuncia o lançamento da Escola de Cria – Nossa Rede, uma iniciativa criada em parceria com a Sabesp para formar, capacitar e impulsionar talentos da quebrada com foco em produção de conteúdo de temas como água, sustentabilidade, clima e cidadania.

 

Com formação gratuita e online, o projeto tem como objetivo capacitar jovens de favelas e periferias de São Paulo, oferecendo ferramentas para que esses criadores se tornem agentes de conscientização dentro e fora das redes sociais, além de estimular a criatividade destes jovens e promover a inclusão econômica e social. Os participantes terão acesso a conteúdos exclusivos por meio da plataforma Cademí e disputarão prêmios que vão de kits especiais até uma viagem para representar sua quebrada na COP 30, na Amazônia — o maior evento climático do planeta, que será realizado em novembro deste ano. Quem tiver interesse, basta se cadastrar pelo link: Link 

 

Para Samanta Souza, diretora-executiva de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp, a responsabilidade social da Sabesp vai além de garantir que o saneamento básico, com água de qualidade e tratamento de esgoto, chegue às casas em áreas de vulnerabilidade: "Quando a Sabesp chega à uma comunidade, nossa atuação passa, também, pela transformação social, ao oferecermos desenvolvimento profissional, empregos para quem mora na região, formação de pessoas. É um avanço em toda a estrutura social daquela comunidade", afirma ela.

 

Diante disso, a Sabesp acredita que a Escola de Cria – Nossa Rede será uma ferramenta poderosa para estabelecer relações e diálogo com os jovens. "Nosso objetivo é facilitar a escuta e a troca de experiências através do reconhecimento da potência periférica. Temos, ainda, um time de técnicos especializados que participarão da capacitação destes jovens", completa Samanta.

 

A campanha Nossa Rede vai oferecer formação gratuita e online por meio da plataforma Cademí, além de ações de amplificação de conteúdo, um laboratório presencial com criadores selecionados, um hub de narrativas e uma premiação final que levará um participante até a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, que acontece em novembro na Amazônia.

 

"Esse projeto marca o início de um legado que já estamos construindo com a Sabesp: uma rede legítima de embaixadores de favelas e periferias — vozes potentes em territórios que, muitas vezes, estão fora do radar dos canais tradicionais de comunicação e que exigem mais atenção e cuidado. Nossa missão é justamente abrir caminhos, acelerar talentos e fortalecer essas pontes com ferramentas, criatividade e propósito." — Guilherme Pierri, CEO da Digital Favela.

O projeto conta com o ativista Marcelo Rocha como embaixador oficial. Fundador da Ayika e membro dos conselhos do Greenpeace Brasil e CI-Brasil, Marcelo traz credibilidade, articulação e escuta para mobilizar criadores e legitimar a proposta junto às comunidades.


Além da formação, um time de influenciadores periféricos será responsável por impulsionar as inscrições com conteúdo real, direto e conectado à vivência da quebrada. A campanha também terá ações presenciais e ativações digitais ao longo de toda a jornada.

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