Tá tudo complexo e incerto

O Mundo está mesmo muito complicado, derrubando previsões de especialistas e comentaristas de economia e política e tirando o sono das pessoas em geral, que não sabem para onde correr ou fugir dos problemas do nosso Planeta.

Quando acadêmicos e leigos acreditavam que o Mundo voltaria a funcionar normalmente no decorrer do ano, com a vacinação reduzindo os casos de covid-19 na maioria dos países, surge a terrível invasão da Rússia na Ucrânia, reacendendo a inflação internacional e diminuindo a possibilidade de crescimento da economia global.

No Brasil, a inflação oficial, apurada com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), alcançou a marca de 1,62% em março, sendo a maior no mês desde 1994, antes do lançamento do Plano Real, acumulando um avanço de 11,30% nos preços gerais da economia no últimos 12 meses, prejudicando o poder de compra do consumidor brasileiro.

Essa elevação alucinada da inflação no País, certamente provocará a alta de Taxa Básica de Juros (Selic) até 14% ao ano nas três próximas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que, por sua vez, deverá causar a contratação da economia nacional em 0,5% no mínimo, freando qualquer possibilidade de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) EM 2022.

Não bastasse a difícil situação da nossa economia, o povo brasileiro provavelmente verá uma disputa pela Presidência da República agressiva, violenta e polarizada, sem apresentação de propostas realistas pelos atual Mandatário e ex-Presindente, que tirem o País do dilema econômico vigente e do conflito político insano, que dominam o nosso Território.

Enfim, a realidade brasileira está cada vez mais complexa e obscura no curto prazo, deixando os analistas perplexos e expostos a erros em suas avaliações, dificultando a apresentação de soluções razoáveis nesse turbilhão de fatos negativos do Mundo, que resgatem a Nação desse destino incerto por motivos internos e externos.