PROTESTO DO MAGAL
Show teve ampla participação da plateia, que estava animada
Por Matheus Tupina - Da Folhapress
29/05/2022 - domingo às 10h00
O artista se apresentou no palco Luiz Dumont Villares, na zona norte de São Paulo - (foto: reprodução Instagram)
O cantor Sidney Magal, de 71 anos, pediu o fim da violência contra a mulher durante show na Virada Cultural 2022 ao cantar "Ciúme", da banda Ultraje a Rigor. O artista se apresentou no palco Luiz Dumont Villares, na zona norte de São Paulo, interagindo com o público e cantando músicas de sua carreira e de outros artistas, como Rita Lee, Gilberto Gil e Tim Maia.
O show, com grande público, teve ampla participação da plateia, que estava animada e cantou junto várias das músicas. "Vocês merecem muita música, muita alegria, muita emoção", disse Magal à plateia, que o aplaudiu. O cantor começou com "Palco" de Gilberto Gil, e trouxe um ambiente dançante com coreógrafos e ritmos típicos de suas músicas.
O show ainda teve participação de Leo Quintella, cantando "Meu Sangue Ferve por Você" com Magal. O artista lançou versão da música em agosto do ano passado, em homenagem ao cantor. "Não pode gritar mais para ele do que para mim", brincou Magal com a plateia ao receber Quintella.
Antes de tocar "Ciúme", da banda Ultraje a Rigor, Magal declarou que "esse negócio de machão não é comigo, estou fora" e, ao terminar, pediu pelo fim da violência contra a mulher. A plateia o respondeu aplaudindo, e cantando a música em conjunto.
Magal decidiu, em seu show, "homenagear a jovem guarda", tocando músicas como "Caso Sério" e "Baila Comigo", de Rita Lee; "Acenda o Farol" e "O descobridor dos sete mares", de Tim Maia; e "Minha Fama de Mau", de Roberto Carlos. O público, bastante diverso, aprovou a escolha de músicas e dançou junto com o cantor e sua equipe de dançarinos.
Além da jovem guarda, Sidney Magal também cantou "Pégate", de Ricky Martin, e terminou o show com "Sandra Rosa Madalena" tocada em seu ritmo original, e "Meu Sangue Ferve por Você", agora cantada em ritmo eletrônico. O autointitulado "tigre de bengala" referindo-se a uma brincadeira com a plateia sobre sua idade, foi aclamado em sua despedida pelo público.
Empregada na área de informática, Adriana Regina Bonifácio de Araújo, 47, disse ter achado o show de Magal "maravilhoso". "Depois de tanto tempo, acompanho desde que era criança, e foi bom matar a saudade", afirmou. Ela disse ter vindo em outras edições da Virada Cultural, antes da pandemia, e declarou estar "mais sossegada, graças a Deus" em relação à pandemia de Covid-19. Disse vir em outros shows do evento amanhã, na zona norte.
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