RECORDE DE PÚBLICO EM DOIS DIAS
Foram 13 shows no Arcos do Valongo e Pinacoteca Benedicto Calixto com homenagens a Gal Costa, Caetano Veloso, BB King e Elis Regina
Da Redação
31/07/2025 - quinta às 17h19
Pra fechar com chave de ouro, o último dia do 13º Santos Jazz Festival, teve os pratas da casa Theorema Trio com participação da cantora Monna emocionando o público que lotou o casarão histórico da Pinacoteca Benedicto Calixto neste domingo. E, para aqueles que não conseguiram assistir no casarão branco, o show será repetido nos próximos dias, no Teatro Guarany e divulgado nas redes do @santosjazzfestival.
Foi simplesmente uma tarde rica de contos e cantos! E quem abriu a programação foi o jornalista Julio Maria, colunista de Cultura do Valor Econômico e O Globo, que apresentou a nova edição do livro "Elis – Nada Será Como Antes" e falou ao público sobre este processo de construção. "Em cinco anos, foram mais de 200 entrevistas para o livro. E ser recebido por um público que queria ouvir, participar, que valoriza este trabalho, foi incrível. Tem coisas que você só encontra aqui no Santos Jazz, o encontro entre Pedro Mariano com o irmão Marcelo Mariano foi demais".
Indiana Nomma, cantora e esposa do Julio, interpretou algumas poucas canções da Elis de maneira intimista (violão e voz), enriquecendo ainda mais as histórias sobre Elis, falando da importância em estar no Festival. "O grande barato são as multifacetas que este Festival promove pra todas as idades, com todos os tipos de artistas. Este ano também com uma programação muito vasta e rica e faz a gente ter certeza de que a pluralidade das atrações, tem público".
Quem assistiu reverenciou o que viu. "Um público de qualidade, uma programação excelente, fiquei encantada em ver o Theorema Trio e também o Júlio e a Indiana, estava ansiosa pra isso", destacou a aposentada Marília Campos.
"Foi uma edição muito especial, superlotada, sucesso em todos os shows. Foi realmente um evento singular para entrar para a história do festival e para a nossa cidade. Fortalecemos o conceito do festival que é de trazer música de qualidade, o jazz tradicional, o blues tradicional, mas fazer todas as fusões com vários estilos da música brasileira e internacional. Também abrimos cada vez mais o público de todas as gerações, com o DNA da nossa curadoria, que é colocar na programação músicos negros, mulheres e também grandes nomes da música de LGBTQIAPN+", disse Jamir Lopes, diretor de produção do Santos Jazz Festival.
Balanço do Festival
Ao todo, foram 13 shows e uma mudança aprovada pelo público. A abertura que sempre foi no Teatro às quintas, desta vez foi na sexta-feira no Arcos do Valongo. Trouxemos a Orquestra Sinfônica de Santos para um espaço aberto, sem limitação de público, que recebeu as cantoras Alice Caymmi e Catto numa homenagem a Caetano e Gal. O primeiro dia ainda teve o gaitista americano Keith Dunn & The Simi Brothers; a cantora Rosa Rosah que lançou o álbum "Som de Guizo" e o trombonista Joabe Reis que recebeu Vanessa Moreno.
"Essa abertura inusitada que a gente fez de levar a orquestra para o Arcos do Valongo, teve um acolhimento do público de uma forma espetacular, lotando literalmente os dois dias do Arcos do Valongo. Uma programação extensa, que além dos shows, teve a praça de alimentação e o bazar criativo. Foi um evento pra toda família com espaço kids, onde os pais podiam deixar com monitora de total confiança para poder curtir o espaço. O SJF conta com toda infraestrutura de segurança, limpeza, brigadistas, ambulância, cadeira de rodas e espaço para cadeirantes; além, obviamente, da excelente música que apresentamos", concluiu Denise Covas, diretora-executiva do Santos Jazz Festival.
No sábado, abrimos com o Coral e a Camerata de Violões do Projeto Guri. Em seguida, os músicos santistas do Quarteto Pret à Porter, a Americana Jazz Big Band, Big Chico com a homenagem aos 100 anos de BB King, o saxofonista de Moçambique Ivan Mazuze com Ney Conceição, o tributo de Gibi Wagner & Gabi Veneziani ao Rei do Pop com o show Michael In Jazz e pra encerrar Marcelo Mariano Quinteto recebeu o irmão Pedro Mariano, para felicidade de seu enorme número de fãs!
"Jazz é uma música maravilhosa, achei incrível mais um ano acompanhar o Festival e já quero mais", contou a dona de casa Marilena Paiva.
O 13º Santos Jazz Festival teve a chancela de incentivo da Lei Rouanet com patrocínio master das empresas Santos Brasil e Porto de Santos e patrocínio da empresa DP World. A correalização da Prefeitura de Santos, por meio da Secretaria da Cultura e apoio cultural da Pinacoteca Benedicto Calixto e Sesc Santos. O evento contou também com emendas parlamentares dos vereadores Benedito Furtado, Bruno Orlandi, Cacá Teixeira, Chico Nogueira e Marcos Libório.
Até 2026 com o 14º Santos Jazz Festival !!!
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