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EDUCAÇÃO

Além do impacto artístico, trabalho resulta em avanços pedagógicos a crianças de 5 anos

A data festiva ressalta a importância da arte cênica na formação cultural e educativa. Na AMEI Narizinho (bairro Tancredo), essa experiência já faz parte da rotina de crianças de 5 a 6 anos, que vêm descobrindo o poder transformador da interpretação

Da Redação

18/09/2025 - quinta às 09h13

Além da encenação da peça, a criançada participa de um jogo teatral e vai saborear um delicioso piquenique. - Cynthia Rocha

Para celebrar o Dia Nacional do Teatro, o grupo infantil da AMEI Narizinho (Tancredo) preparou duas apresentações especiais para a manhã desta sexta-feira (19), nas dependências da própria escola (R. Alexandre Figueiredo e Cunha, 41). As sessões acontecem às 9h e 10h, para uma plateia também especial, formada por alunos das fases 1 e 2.  Além da encenação da peça, a criançada participa de um jogo teatral e vai saborear um delicioso piquenique. "Para que se sintam parte desse mundo mágico, todos os alunos irão de fantasia", adiantou a professora Daiane Sandra. 

A data festiva ressalta a importância da arte cênica na formação cultural e educativa. Na AMEI Narizinho (bairro Tancredo), essa experiência já faz parte da rotina de crianças de 5 a 6 anos, que vêm descobrindo o poder transformador da interpretação desde cedo.

Antes mesmo de subir ao palco, os pequenos vivenciaram práticas como alongamento, exercícios de dicção e expressão corporal e facial, mostrando que o teatro pode transformar vidas desde a infância. Além do impacto artístico, a atividade proporciona avanços pedagógicos, como melhora na dicção, maior expressividade, evolução no processo de alfabetização e até aumento na frequência escolar, motivada pelo compromisso com os ensaios. "O teatro também ajuda no desenvolvimento das crianças em outras matérias, porque estimula a atenção, a memória e a criatividade, facilitando a aprendizagem", destaca o diretor da unidade, Gerson Martins.

A pequena Alice Batista, de 5 anos, relata, com entusiasmo, seu crescimento no teatro. "Eu não tenho mais medo do público. Eu posso ser um livro, eu posso ser a menina da cabeça quadrada, eu posso ser tudo que eu quiser".

Esse amadurecimento se refletiu em apresentações externas, como no Festival de Cenas Teatrais de Santos (Fescete), onde surpreenderam ao interpretar A Menina da Cabeça Quadrada, citada por Alice. A performance rendeu até elogios da autora do livro, Emilia Nuñez, que postou vídeo nas redes sociais parabenizando as crianças.

Mais recentemente, o grupo estreou a peça inédita O Livro Esquecido, fruto das aulas conduzidas pela professora Daiane Sandra. A atividade marca uma nova etapa do ciclo de aprendizado, em que a arte vai além do palco, promovendo habilidades cognitivas e socioemocionais. O enredo aborda a importância da leitura em tempos de excesso de telas, valorizando o papel das bibliotecas. "As telas são importantes, sim, mas é preciso equilíbrio", afirma a docente, destacando que manter a concentração e a disciplina ainda é um desafio, já que as crianças muitas vezes confundem o brincar com o fazer teatral.

 

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 Felipe Falcão e Renato Pirauá

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