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A BAIXADA SANTISTA É O ASSUNTO

Sâmia Bomfim responde ao prefeito de Cubatão e comete novo equívoco

Deputada federal reclamou da falta de cobrança do chefe do Executivo aos parlamentares da Baixada Santista favoráveis ao PL que afrouxa as regras do licenciamento ambiental no País

Sandro Thadeu

19/07/2025 - sábado às 03h15

Nova gafe
Após viralizar nas redes sociais com uma fala equivocada sobre a situação de Cubatão, durante a discussão do Projeto de Lei 2159/2021, que altera as regras do licenciamento ambiental no País, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) cometeu um novo deslize. Desta vez, ao mencionar o prefeito Cesar Nascimento (PSD) em um vídeo divulgado ontem pela vereadora de Santos Débora Camilo (PSOL).

Cobrança no lugar errado
A parlamentar criticou a omissão do chefe do Executivo e dos aliados políticos dele em relação ao projeto de construção de um pátio regulador de caminhões na região da Ilha do Tatu, área de proteção ambiental que fica entre a interligação Anchieta-Imigrantes e a Estrada Metalúrgico Ricardo Reis. Detalhe: a proposta é da Autoridade Portuária de Santos (APS), estatal vinculada ao Governo Federal, e não conta com o apoio de Nascimento. 

Posição clara
Desde janeiro, o gestor municipal tem se manifestado publicamente contra a instalação desse empreendimento no terreno sugerido pela APS. Naquela ocasião, o prefeito justificou que o Plano Diretor não permite esse tipo de atividade no local e que a implantação do pátio de caminhões traria muitos impactos negativos às famílias dos Bolsões, Conjunto Rubens Lara, Ilha Caraguatá, Jardim Casqueiro e Parque São Luiz.

Cobrança
No mesmo vídeo, Sâmia afirmou estar surpresa com a moção de repúdio do chefe do Executivo contra ela, que subiu à tribuna para se manifestar contra o PL 2159/2021 e em defesa do meio ambiente. "Ele não falou uma vírgula sobre os três parlamentares da Baixada Santista - Delegado da Cunha (PP), Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e Rosana Valle (PL) - que votaram a favor do PL da Devastação. Também não há retratação, nem autocrítica ao partido do prefeito, o PSD, que votou a favor desse projeto de lei", ressaltou. 

Pinta de candidato
O prefeito de São Vicente e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Kayo Amado (Pode), também reagiu ao discurso da integrante do PSOL sobre Cubatão. "Sabe qual é o problema desses deputados que quase não pisam na Baixada? Falam bobeira. Falar de coisa boa da Baixada não dá engajamento, né? Aí ficam buscando problema, coisa ruim e até esses estigmas do passado que ficam marcando várias das nossas cidades", desabafou ele, que estuda a possibilidade de deixar a Administração Municipal para concorrer à Câmara Federal no próximo ano. 

Amado de Cubatão
Ex-estudante do campus de Cubatão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, o chefe do Executivo vicentino destacou que o parque industrial se desenvolveu para controlar melhor a emissão de poluentes, superando os problemas ambientais e se transformando em referência mundial. Amado mencionou que os gestores da Baixada Santista estão cheios de boas iniciativas e têm trabalhado muito para desenvolver as cidades locais. 

Pedido negado
O juiz da Vara da Fazenda Pública de São Vicente, Leonardo de Mello Gonçalves, indeferiu ontem o pedido de liminar solicitado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SindservSV) para que a Prefeitura efetuasse o pagamento dos valores da cesta básica de julho aos trabalhadores da ativa. 

Mais informações
Na avaliação do magistrado, a suspensão desse benefício está relacionada ao cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que declarou inconstitucional a lei municipal que autorizava esse pagamento à categoria. Portanto, não era uma decisão autônoma da Administração Municipal. Em razão dessa situação, Gonçalves entendeu que o caso necessita de uma análise mais aprofundada. A Prefeitura terá 10 dias para prestar informações ao juiz. O Ministério Público também será consultado antes da sentença definitiva de primeira instância. 

Ditadura da toga
Os deputados do PL da Baixada Santista reagiram à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o uso de tornozeleira eletrônica e restrição às redes sociais. Em entrevista à rádio CBN Santos, o parlamentar estadual Tenente Coimbra chamou o magistrado de "ditador" e que o ex-chefe do Executivo federal foi alvo de "ações típicas de ditadura". 

Prisão política
Também integrante da Assembleia Legislativa, Paulo Mansur entende que Bolsonaro é vítima de uma prisão política. "O STF virou dono do Brasil: prende quem quer, cala quem pensa diferente e passa por cima do Congresso. Até quando vamos aceitar esse poder sem freios?", indagou ele nas redes sociais.

Tempos sombrios
A deputada federal Rosana Valle disse que o Brasil vive "tempos sombrios" e criticou as "absurdas" medidas impostas contra o ex-presidente. "O que está acontecendo no País não é justiça, é perseguição. Querem calar Bolsonaro, humilhar sua família e intimidar quem pensa diferente. Não é, decididamente, o Brasil que queremos", lamentou. 

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