Rogério Santos vai se filiar ao  Republicanos no dia 28 deste mês

Fim da novela
O prefeito santista Rogério Santos decidiu trocar o PSDB pelo Republicanos, conforme antecipado pela coluna no dia 6 de junho. O ato de filiação do chefe do Executivo municipal à nova sigla ocorrerá no próximo dia 28, às 10 horas, na Avenida Pedro Lessa, 2.250, Embaré. O evento contará com a presença do presidente nacional da agremiação e primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira. 

Alinhamento dos astros
"Acima das questões ideológicas está o desenvolvimento de Santos. A filiação do Rogério Santos fortalecerá a relação e as boas parcerias com o governador Tarcísio de Freitas e com o Governo Federal, em especial com o Ministério de Portos e Aeroportos, comandado pelo deputado federal licenciado Silvio Costa Filho (ambos são do partido)", destacou o presidente municipal do Republicanos, Thiago Leal. 

O articulador
A chegada do prefeito à legenda foi articulada pelo deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), segundo Leal. O tucano e Marcos Pereira sempre tiveram uma boa relação. Um dos objetivos dessa operação é tentar neutralizar uma eventual candidatura da deputada federal Rosana Valle (PL) ao Palácio José Bonifácio, em 2024. Dessa forma, Rogério busca atrair votos de eleitores do campo conservador e apoiadores de Tarcísio. 

Mais uma baixa
Rogério será o quarto prefeito da Baixada Santista a deixar o PSDB em menos de um ano. Caio Matheus, de Bertioga, e Tiago Cervantes, de Itanhaém, trocaram o ninho tucano pelo PSD. Esse mesmo caminho também será trilhado por Luiz Maurício, de Peruíbe. No entanto, ainda não está definida a data de filiação do ainda tucano do Litoral Sul à sigla comandada em âmbito nacional por Gilberto Kassab. 

Derrota na Câmara
Por 8 votos a 5, a Câmara de Mongaguá rejeitou, na noite de ontem, as contas do ex-prefeito Paulo Wiazowski Filho (PP) referentes ao ano de 2012. Essa decisão do Legislativo poderá atrapalhar os planos do político, que tem a pretensão de voltar a concorrer ao comando do Município, em 2024. 

Aguarde e confira
Wiazowski Filho fez um discurso de 19 minutos no Parlamento. "Durante 20 anos, o meu nome estava nas urnas de Mongaguá. E, em 2024, ele estará lá também. Tenho total segurança jurídica que ele vai estar, porque eleição se ganha no voto", reiterou. Em 2012, ele foi reeleito pela população, mas teve a candidatura cassada pela Justiça Eleitoral, devido à manutenção de painéis institucionais sobre a administração municipal em período vedado por lei. 

Fala polêmica
O ex-chefe do Executivo admitiu que, após o pleito de 2012, teve de sair da Cidade "para não fazer uma besteira, para parar de ser humilhado e de ser perseguido". Wiazowski Filho disse que deu a volta por cima por ter saído de Mongaguá e ter conquistado a vida em Santos, que, segundo ele, é "uma cidade preconceituosa e uma cidade que vive de sobrenome". O ex-chefe do Executivo foi eleito vice-provedor da Santa Casa de Santos e presidiu o Plano Santa Casa Saúde. "Foi lá que eu coloquei o meu atestado de idoneidade moral e familiar", desabafou.

Agora é lei
O presidente da Câmara de Cubatão, Cleber do Cavaco (PL), promulgou a Lei 4.275/2023, que denomina "Vereador Wilson Pio dos Reis" o Ambulatório Médico de Especialidades (AME). O novo equipamento de saúde ficará na Avenida Martins Fontes, 73, Vila Nova. O legislador foi o autor da proposta.

Veto do Executivo
Essa matéria recebeu o veto do prefeito Ademário Oliveira (PSDB), mas essa atitude do tucano não foi bem aceita pelo Legislativo, que derrubou o veto do chefe do Executivo. Afinal, trata-se de uma singela homenagem a um dos integrantes da Casa de Leis, que morreu, aos 52 anos, em abril deste ano. 

Saúde em pauta
A Câmara de Guarujá discutirá hoje se vai acatar, ou não, o veto do prefeito Válter Suman (PSDB) ao Projeto de Lei 178/2023, que prevê a obrigatoriedade de a Prefeitura disponibilizar, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rodoviária, atendimento de ortopedia e traumatologia 24 horas por dia. 

Medida inconstitucional
O gestor municipal justificou que essa proposta, de autoria do vereador Santiago Angelo (PP), invade uma competência que seria do Executivo. Além disso, nenhuma matéria que implique em criação ou aumento de despesas públicas pode ser sancionada sem a indicação dos recursos disponíveis para atender aos serviços indicados.