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Sigla já faz parte da base aliada do chefe do Executivo, que disputará a reeleição. Acordo
para apoiá-lo teve o aval da presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu
Sandro Thadeu
14/03/2024 - quinta às 01h45
Parceria mantida
Após conquistar o apoio do União Brasil e do PP, o prefeito santista Rogério Santos (Republicanos) conseguiu ontem assegurar mais um partido para a sua futura aliança na disputa pela reeleição neste ano: o Podemos. O chefe do Executivo fez o anúncio em suas páginas nas redes sociais após uma reunião, em Brasília, com a presidente nacional da sigla, a deputada federal Renata Abreu.
Otimismo
"O Podemos se fortalece nessa construção, sendo um dos poucos partidos que terá uma chapa com condições reais de eleger até três vereadores", destacou o parlamentar e líder da agremiação na Câmara, Fabrício Cardoso, que tentará renovar o mandato por mais quatro anos. Ele esteve em Brasília com o prefeito e com o presidente do partido na Cidade, Leandro Chadad.
Operação frustrada
A sigla apoiou Rogério, em 2020, e faz parte da base aliada da atual Administração Municipal. Nas últimas semanas, foi aventada a possibilidade de o Podemos seguir com a parlamentar federal Rosana Valle (PL), que pretende disputar o Palácio José Bonifácio. Em contrapartida, o PL estaria na aliança do chefe do Executivo vicentino, Kayo Amado, que buscará a reeleição. No entanto, essa ideia perdeu força após o PL ter decidido lançar uma candidatura própria em São Vicente.
Indignada
Na noite da última terça-feira, criminosos incendiaram dois ônibus na Zona Noroeste, em Santos. O transporte coletivo em vários pontos daquela região foi suspenso por algumas horas. A situação deixou Rosana Valle revoltada. "A atitude do prefeito de deixar o transporte, ali na comunidade, suspenso em quatro bairros, concentrando tudo no sambódromo, desagradou as pessoas honestas e trabalhadoras que vivem ali", destacou a deputada em suas redes sociais.
Sem papas na língua
No final da noite de ontem, Rogério Santos gravou um vídeo em frente ao Palácio José Bonifácio pedindo para que a parlamentar "tenha vergonha" por querer culpar a Prefeitura pelo fato de bandidos terem ateado fogo nos ônibus. "Foi a Polícia Militar que determinou a suspensão do transporte, o que já foi normalizado. Mas a senhora vem com as suas fake news oportunistas. Faça menos campanha e ajude, de verdade, a combater esse problema", desabafou.
Saidinha
O secretário de Estado da Segurança Pública, Guilherme Derrite, foi exonerado do cargo e voltou a exercer temporariamente o mandato de deputado federal. Essa manobra ocorreu para ele assumir a responsabilidade de ser o relator do projeto de lei que acaba com as saídas temporárias do regime semiaberto, as chamadas "saidinhas".
Desatando nós
Quem também esteve em Brasília ontem foi o prefeito de Peruíbe, Luiz Maurício (PSD). Ele teve uma reunião com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), para tratar dos projetos cadastrados pelo Município no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Missão cumprida
O chefe do Executivo também teve agendas com diversos deputados federais - Alberto Mourão (MDB), Coronel Telhada (PP), Delegado da Cunha (PP), Maurício Neves (PP) e Rosana Valle. O objetivo dessa ação foi buscar recursos para a Cidade. "Saldo positivo das reuniões e novos recursos vindo para Peruíbe nos próximos meses", frisou o gestor.
Braços cruzados
Os profissionais da Educação de São Vicente fazem hoje uma paralisação de 24 horas, devido ao impasse nas negociações da campanha salarial deste ano. Com essa mobilização da categoria, o Sindicato dos Trabalhadores no Magistério e na Educação Municipal (Sintramem) espera que a Prefeitura apresente uma nova proposta que contemple os anseios dos profissionais.
Quadro mínimo
O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu parcialmente a liminar solicitada pela Administração Municipal e determinou que 70% dos profissionais do Magistério e da Educação permaneçam em atividade. Se a decisão não for cumprida, o Sindicato terá de pagar multa diária de R$ 10 mil. Também foi autorizado que o Executivo desconte os dias parados dos grevistas.
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