Prefeitura de Santos trava contratação de novos motoristas para o Samu

Pedido negado
A Secretaria de Saúde de Santos vem tentando ampliar o número de motoristas para atuar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com o objetivo de melhorar a eficiência no atendimento à população. No entanto, a pasta tem recebido o sinal verde apenas para repor as vagas deixadas por servidores aposentados ou exonerados.

Pode pedir música
Desde 2023, a Administração Municipal deu o aval para a substituição de 12 profissionais. Por outro lado, em 2024, foi solicitada a contratação de três novos condutores e, posteriormente, de oito. Ambos os pedidos foram negados. Neste ano, a pasta pretendia reforçar a equipe com mais 11 motoristas, mas o pedido não foi autorizado novamente.  

Tentativas frustradas
"Como é possível notar, a Secretaria Municipal de Saúde só tem conseguido repor os servidores que se aposentam ou pedem exoneração. Todas as vezes que tentamos solicitar profissionais para completar o quadro das unidades que possuem déficit, estes são NEGADOS", afirmou o coordenador de Gestão de Pessoas e Educação Permanente da Secretaria de Saúde, Williams Clementino de Sousa, em resposta a um requerimento apresentado pelo vereador Paulo Miyasiro (Republicanos).  

Vidas em risco
O parlamentar alerta que a insuficiência de motoristas no Samu gera uma série de dificuldades operacionais para o resgate e transferência de pacientes. "Essa limitação tem comprometido a agilidade dos atendimentos, especialmente em situações críticas, nas quais cada minuto pode significar a diferença entre a vida e a morte. É fundamental que o efetivo de motoristas seja ampliado para que os veículos possam ser plenamente utilizados e o serviço funcione com a máxima eficiência", destacou. 

Sabesp em pauta
A deputada estadual Solange Freitas (União) presidie hoje a primeira reunião da Frente Parlamentar de Acompanhamento e Fiscalização da Sabesp Pós-Privatização. A atividade ocorrerá no auditório Paulo Kobayashi, da Assembleia Legislativa, a partir das 16 horas.

Passando a limpo
A legisladora da Baixada Santista é a coordenadora desse grupo, que pretende fazer indagações aos representantes da companhia de saneamento, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística e da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsesp), além de conhecer as impressões de sindicalistas, prefeitos, vereadores, consumidores e integrantes de entidades da sociedade civil sobre a atual situação da empresa.

Olhar diferenciado
O Parlamento paulista aprovou ontem o Projeto de Lei 1612/2023, de autoria de Solange, que torna obrigatória a instalação de salas sensoriais para autistas em shoppings, museus e prédios comerciais com circulação superior a 2 mil pessoas por dia. Esses espaços devem ser projetados para ter iluminação regulável e atenuação de ruídos para aliviar a sobrecarga sensorial, evitando crises e comportamentos agressivos de pessoas com esse diagnóstico. 

Direto de Brasília
O prefeito de Bertioga, Marcelo Vilares (União), e o vereador Carlos Ticianelli (PSD) viajaram ontem para Brasília, onde participaram de uma reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). A dupla reiterou a necessidade de o Município receber mais recursos tanto para novos investimentos quanto para a melhoria da infraestrutura atual.

A articuladora
A responsável por articular essa audiência foi a deputada federal Renata Abreu (Pode). Essa agenda com o representante do Governo Federal também contou com a participação de representantes de outros municípios paulistas, como Adolfo, Bady Bassit, Caconde, Jaborandi, Planalto, Pompeia, Taquaral e Vista Alegre do Alto. 

De volta ao jogo
O ex-presidente da Câmara de Praia Grande Ednaldo dos Santos Passos, o Reco (MDB), retornou para o Legislativo em caráter temporário. Terceiro suplente do partido, ele assumiu o lugar de Serginho Sim (MDB), que se licenciou do cargo até o fim deste mês. 

Passagem discreta
Eleito vice-prefeito em 2020 pelo PSDB, Reco deixou o partido no ano seguinte. Durante o mandato no Executivo, ele não assumiu nenhuma secretaria e foi excluído das principais decisões do governo municipal, comandado por Raquel Chini (Republicanos). Após deixar o ninho tucano, o ex-vereador ficou alguns meses no PSL (atual União Brasil) e, em 2022, concorreu a deputado estadual pelo PL.