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Uma das principais mudanças estabelecidas é a criação de secretarias municipais
Sandro Thadeu
07/01/2024 - domingo às 02h30
Tempos modernos
O prefeito de Mongaguá, Márcio Cabeça (Republicanos), sancionou a Lei Complementar 80/2023, que trata da reorganização da estrutura administrativa do Município, com o objetivo de tornar a máquina pública mais moderna e eficiente. Uma das principais mudanças é a criação das secretarias municipais com um novo organograma do quadro de pessoal.
Cabeça no futuro
Na justificativa da proposta encaminhada à Câmara, o chefe do Executivo explicou que a organização antiga e complexa da Administração Municipal "torna extremamente difícil a sua adaptação e a implantação de soluções rápidas, tão necessárias no mundo atual, caracterizado por um processo de constante transformação". E complementou: "É imperativo pensarmos em um novo modelo de serviço público, capaz de enfrentar os desafios do futuro e entregar serviços de qualidade para a população mongaguaense".
Quatro princípios
Ainda segundo Cabeça, as alterações na máquina pública buscam dar maior dinamismo à gestão nos casos em que seja necessária uma rápida reconfiguração de competências, de força de trabalho ou de arranjo organizacional. Esse novo modelo está baseado em quatro princípios: foco em servir; valorização das pessoas; agilidade e inovação na gestão; e eficiência e racionalidade.
Remuneração
Os subsídios do procurador geral da Prefeitura de Mongaguá e dos secretários municipais serão de R$ 15 mil. A fixação dos vencimentos de agentes públicos, como prefeito, vice, vereadores e titulares de pasta, deve ser feita por meio de lei e essa medida é necessária para implementar, de fato, as inovações previstas na reforma administrativa.
Retorno ao Executivo
O vereador de Itanhaém Hugo Di Lallo (Cidadania) já comunicou aos colegas que está deixando a liderança do Governo na Câmara. Conforme apurado pela coluna, é grande a possibilidade de o parlamentar assumir novamente uma secretaria municipal neste último ano de gestão do prefeito Tiago Cervantes (PSD), que tentará a reeleição.
Passagem positiva
Presidente do Legislativo no biênio 2019/2020, Di Lallo esteve à frente da pasta de Assistência e Desenvolvimento Social de janeiro de 2021 a julho do ano passado e recebeu elogios por sua atuação no Executivo. Nesse período, a vaga dele na Casa de Leis foi ocupada pelo ex-vice-prefeito José Roberto Pereira do Nascimento (Cidadania).
Salvando vidas
O vereador santista Adriano Piemonte (União) apresentou um requerimento ao Executivo para sugerir o desenvolvimento de uma campanha, durante a alta temporada de verão, para incentivar a doação de sangue, pois os estoques do banco de sangue sempre estão baixos.
Despedida
Aos 84 anos, o advogado e ex-deputado estadual Campos Machado morreu ontem. O político foi diagnosticado com leucemia há cerca de um mês e estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O velório foi iniciado na tarde de ontem na Assembleia Legislativa e vai até as 10 horas de hoje. Na sequência, o corpo dele será sepultado no cemitério Parque Morumby, na Capital.
Referência na Alesp
Líder histórico do PTB paulista e nacional, Machado chegou ao Parlamento paulista em 1987 e deixou a Casa em março do ano passado, após não ter conseguido se reeleger, em 2022. Em 2020, ele deixou a legenda e migrou para o Avante. Em 2023, ele se filiou ao PSD. Ao longo desses nove mandatos, o ex-legislador teve 293 leis aprovadas, como a que trata da gratuidade no transporte público estadual para pessoas acima de 60 anos (15.187/2013) e a Lei da Liberdade Religiosa (16.776/2018).
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