POR DENTRO DA POLÍTICA DA BAIXADA SANTISTA
Na semana passada, a coluna havia antecipado modificações no secretariado e na Câmara
Sandro Thadeu
07/11/2025 - sexta às 04h00
Saindo na frente
Como antecipado em primeira mão pela coluna na sexta-feira da semana passada, o prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), oficializou ontem as primeiras mudanças no primeiro escalão neste segundo mandato. O ex-vereador Marcos Libório (Republicanos) foi exonerado da Ouvidoria. A permanência dele no cargo se tornou insustentável, após a assinatura de um termo de fomento para uma instituição presidida por um auxiliar dele no órgão municipal.
Mudança providencial
O advogado Elias Júnior, que comandava a pasta de Desenvolvimento Social, assumirá a Ouvidoria. A gestão dele na Assistência Social vinha sendo alvo de críticas de servidores e vereadores — tanto da oposição quanto da base aliada.
Retorno ao Executivo
A ex-vice-prefeita e vereadora Renata Bravo (PSD) será a nova responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Social. Em tom emocionado, ela se despediu dos colegas durante a sessão da Câmara de ontem. A vaga dela no Legislativo será ocupada pelo quarto suplente da sigla, o ex-parlamentar Antônio Carlos Banha Joaquim.
Martelo batido
O anúncio das mudanças somente não foi oficializado antes porque havia um impasse interno no PSD. O terceiro suplente da legenda, Douglinhas Futsal, chegou a manifestar que pretendia assumir como vereador. Após uma conversa com o Executivo na manhã de ontem, ele optou em permanecer em um cargo comissionado na Prodesan, deixando o caminho livre para Banha retornar ao Legislativo, onde atuou por seis mandatos consecutivos (1997 a 2020).
Votação polêmica
Os três deputados federais da Baixada Santista — Delegado da Cunha (PP), Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e Rosana Valle (PL) — votaram a favor do projeto de decreto legislativo que suspende os efeitos de uma resolução do Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (Conanda) que define diretrizes para o aborto legal de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Na prática, a proposta pode dificultar a realização desse procedimento. Agora, o texto vai para a análise do Senado.
Orgulho do filho
O deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) participou ontem da cerimônia de entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo à própria mãe e vice-presidente da Assembleia de Deus — Ministério Santos, a pastora Eliane da Cruz Corrêa. A sessão solene foi presidida pelo parlamentar Carlos Cezar (PL).
Contagem regressiva
O futuro Centro de Especialidades de Cubatão será inaugurado em até três meses. A informação foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, à deputada estadual Solange Freitas (União), durante reunião realizada na última terça-feira, que também contou com a presença do responsável pela Saúde de Cubatão, Márcio Oliveira.
Definição
Durante a audiência, ficou estabelecido que o Estado e a Prefeitura irão definir juntos os serviços ambulatoriais que serão ofertados à população. Essa decisão levará em consideração as demandas não apenas do Município, mas de toda a Baixada Santista. A nova unidade contará com atendimento oncológico.
De volta ao batente
O deputado estadual Caio França (PSB) retomou ontem as atividades na Assembleia Legislativa, após a licença-paternidade concedida em razão do nascimento da filha Estela. Ele aproveitou a ocasião para elogiar a colega de partido, a deputada federal Tabata Amaral, uma das autoras do projeto de lei aprovado na Câmara nesta semana que prevê a ampliação gradual da licença-paternidade de 5 para 20 dias em até três anos. O texto já foi encaminhado para a apreciação do Senado.
Novas opções
A matéria também prevê um acréscimo de um terço no tempo de licença quando o filho recém-nascido, adotado ou sob guarda judicial tiver deficiência. Nesse caso, o afastamento poderá variar entre aproximadamente 13, 20 ou 27 dias, dependendo do período de transição. Outra inovação é a possibilidade de dividir a licença-paternidade em dois períodos iguais dentro de um período de 180 dias, desde que seja um pedido do trabalhador. A exceção é para casos em que a mãe venha a falecer.
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