PL de Caio França propõe Operação Verão na Saúde da Baixada Santista

Reforço na saúde
O deputado estadual Caio França (PSB) protocolou ontem o Projeto de Lei 520/2025, que institui a Operação Verão para a Saúde na Baixada Santista. Trata-se da criação de um plano para reforçar esse setor na região entre 1º de dezembro e 31 de março, período em que o aumento sazonal da população impacta diretamente a estrutura dos serviços municipais.

Envio de profissionais
O texto prevê a contratação emergencial ou cessão de profissionais, além da ampliação temporária do número de leitos hospitalares, principalmente em unidades de urgência e emergência. Também está prevista a instalação de estruturas móveis de atendimento, o incremento nos repasses financeiros às prefeituras e o reforço no fornecimento de medicamentos, insumos e equipamentos médico-hospitalares. 

Questão lógica
"A exemplo do que já ocorre com o reforço de efetivo policial no Litoral, por meio da Operação Verão da Segurança Pública, esta proposta estabelece um paralelo necessário e urgente no setor da saúde. Se o Estado reconhece que o aumento temporário 
da população exige reforço logístico, operacional e orçamentário na segurança, é igualmente justo e coerente que se promova investimento proporcional no sistema de saúde, igualmente impactado", justificou França.

Nada a comemorar
A vereadora de Santos Débora Camilo (PSOL) lembrou que ontem foi celebrado o Dia Internacional da Dignidade Menstrual, mas ressaltou que ainda há pouco a comemorar na Cidade. A parlamentar citou que, em 2022, foi sancionada uma lei municipal para assegurar a distribuição de absorventes, mas a norma não está sendo devidamente aplicada.

Desconhecimento total
"Quando você vai a uma policlínica, não encontra absorventes. Se questionar os servidores, eles nem sabem da existência dessa legislação", desabafou.

Sabatina cancelada
Os estudantes da Escola Técnica Adolpho Berezin, em Mongaguá, realizariam hoje uma sabatina com os candidatos à Prefeitura. No entanto, o evento foi cancelado após Cristina Wiazowski (PP) ter informado que sentiu um mal estar e precisou fazer exames de rotina. Por recomendação médica, ela suspendeu temporariamente a agenda de campanha.

À disposição
Rodrigo Casa Branca (União) desejou melhoras à adversária e já anunciou que pretende participar da sabatina em outra data. Os postulantes ao Executivo estariam na quadra da escola diante de cerca de 300 estudantes para responder a 12 perguntas de temas variados.

Luto na política de Itanhaém
Morreu na madrugada de ontem, aos 65 anos, a ex-vereadora de Itanhaém e presidente municipal do PT, Regina Célia de Oliveira, a Professora Regina. A docente estava internada em um hospital da Capital desde o dia 21 de abril, quando fez uma cirurgia cardíaca. Em razão de complicações após a operação, permaneceu sob cuidados médicos. Na última segunda-feira, a ex-parlamentar fez uma cirurgia de urgência no intestino e veio a falecer horas depois. O velório terá início hoje, a partir das 11h30, no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, na capital paulista. A cerimônia de cremação ocorrerá às 15h30, no Crematório Vila Alpina.

Em defesa do povo
Regina foi muito atuante como diretora do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) no Litoral Sul e teve um papel de destaque no Legislativo entre 2005 e 2012, sendo conhecida pelo compromisso com as causas populares e pelas constantes cobranças ao Executivo. No primeiro ano de mandato na Casa de Leis, em 2005, ela organizou uma grande audiência pública para discutir a saúde do Município. O evento contribuiu para a reabertura do antigo hospital municipal (atual Hospital Regional Jorge Rossmann) naquele mesmo ano.

Olhar crítico
Mesmo sem mandato, a dirigente petista continuou engajada na política partidária de Itanhaém e em lutas sociais, tendo participação ativa nas eleições e em mobilizações no Litoral Sul, como os atos contrários à concessão da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Em 2014, Regina coordenava o Coletivo de Mulheres da Macrorregião do PT na Baixada Santista e defendeu publicamente a cassação do então deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), após declarações ofensivas à colega de plenário Maria do Rosário (PT-RS).