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Mongaguá terá nova eleição para o Executivo ainda neste primeiro semestre

Por 4 votos a 3, o TSE indeferiu, na noite de ontem, o registro da candidatura a prefeito do empresário Paulinho Wiazowski (PP), o nome mais votado nas eleições do ano passado

Sandro Thadeu

19/03/2025 - quarta às 02h30

Decisão apertada
Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu o registro da candidatura a prefeito de Mongaguá do empresário Paulinho Wiazowski (PP), o nome mais votado para o Executivo nas eleições do ano passado. A corte entendeu que ele estaria inelegível, pois a Câmara rejeitou as contas de 2012 (último ano do mandato dele como gestor municipal) por ato doloso de improbidade administrativa. Agora, a população terá de ir às urnas novamente para escolher um novo governante. 

Eleição no primeiro semestre
Advogado e ex-ministro do TSE, Henrique Neves explicou à coluna que o juiz local será informado da decisão e o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) marcará a data do novo pleito, que geralmente ocorre entre 20 e 40 dias após a notificação e no primeiro domingo de cada mês. Nesse cenário, é possível que o pleito seja realizado no dia 4 de maio ou 8 de junho. "De qualquer forma, tem que ter tempo para os partidos se prepararem e escolherem seus candidatos", afirmou. 

Consciência tranquila
O ex-vereador Renato Donato (PSB) foi o advogado responsável por entrar com a ação que impediu Wiazowski de assumir a gestão municipal. "Não pedimos a impugnação do candidato por divergência política. Ele não preenchia os requisitos para concorrer ao cargo de prefeito da nossa cidade. Isso ficou muito claro no voto do ministro André Mendonça, o relator do caso”, justificou.

A herdeira?
Cristina Wiazowski, atual presidente municipal do PP Mulher e esposa do empresário, é o nome mais cotado para representar o grupo político liderado pelo marido na disputa pelo Executivo. Nos dias 17 e 18 do mês passado, o Instituto Badra realizou uma pesquisa sobre o cenário eleitoral de Mongaguá e ela surgiu na liderança da sondagem com 36,8% das intenções de voto entre 1.060 eleitores entrevistados. 

Posições invertidas
Por outro lado, a coluna apurou que algumas pessoas do grupo defendem a possibilidade de o empresário Júlio da Imobiliária (PDT), que foi o vice na chapa de Wiazowski, sair como prefeito, tendo Cristina ao seu lado. Há o entendimento que o trabalhista estaria melhor preparado para encarar os ataques dos adversários durante a eleição, que promete ser quente.

Mudança de ares
Conforme apurado pela coluna, o ex-vice-prefeito Rafael Redó (Republicanos), que ficou em terceiro lugar nas eleições para a Prefeitura, buscou se distanciar do ex-chefe do Executivo Márcio Cabeça (Republicanos) após o pleito e se aproximou de Wiazowski. Ele é um dos nomes ventilados como possível vice de Cristina. 

Pronto para a disputa
Segundo colocado na disputa pela Administração Municipal, Rodrigo Casa Branca (União) confirmou à coluna que pretende concorrer ao Executivo novamente. O partido convocará em breve uma reunião com ele, com o prefeito interino, Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão,  e outras lideranças para definir os rumos do partido no pleito. 

Fiel da balança
Cabeça, que comemorou aniversário ontem, poderá ser o fiel da balança nas próximas eleições municipais. Ainda não está definido se o grupo político dele lançará algum nome para entrar nessa corrida pelo poder em Mongaguá. 

Possibilidades
A advogada Márcia das Dores da Silva afirmou que a Executiva municipal do PMB terá uma reunião hoje para discutir o posicionamento da sigla no próximo pleito. No ano passado, ela registrou a candidatura à Prefeitura, mas desistiu e, posteriormente, anunciou apoio a Casa Branca. 

Salvo pelo gongo
A Câmara de Santos iria discutir ontem o pedido da vereadora Débora Camilo (PSOL) para convocar o secretário municipal de Desenvolvimento Social, Elias Junior, para explicar e responder questionamentos do Legislativo a respeito de diversos problemas verificados em equipamentos e serviços da pasta. Como o requerimento não foi analisado durante o período reservado para as pautas do dia, ele será apreciado pelos integrantes da Casa de Leis na sessão de amanhã.

Haja paciência
Os vereadores utilizaram a maior parte do tema para debater o Projeto de Lei 348/2023, que propõe a inclusão da educação em sexualidade como um tema transversal obrigatório a ser incluído nos conteúdos programáticos nas disciplinas do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal de ensino. Essa proposta foi discutida das 16h22 até às 18h23 e rejeitada por 13 votos a 7. 

Olhar diferenciado
A propositura foi apresentada no Parlamento pelo vereador Cacá Teixeira (PSDB), mas o autor original da matéria é o ex-jovem vereador Rafael Quintal Lopes. "Por se tratarem de temas polêmicos, muitos pais evitam falar sobre assédio, estupro e DST (doenças sexualmente transmissíveis) com seus filhos e apenas algumas escolas trazem debates e aulas sobre esse tema com seriedade", justificou o adolescente.

Mais segurança
O governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) sancionou a Lei 18.105/2025, que cria um cadastro de identificação de entregadores. A nova legislação exige que as empresas coloquem etiquetas de segurança com QR Code e chip nas mochilas dos trabalhadores, validando a relação com a pessoa jurídica.

Informações completas
Também foi estabelecido que o cadastro do profissional deverá conter dados pessoais, como nome completo, documento de identidade, endereço, foto, além de informações do veículo utilizado nas entregas. O texto é de autoria dos deputados estaduais Delegado Olim (PP), Altair Moraes (Republicanos), Marcio Nakashima (PDT), Letícia Aguiar (PP), Itamar Borges (MDB) e Frederico D'Avila, que não está mais no Parlamento paulista.
 

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