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Kayo Amado rebate críticas de Bili e diz que ex-prefeito mente à população

Segundo o chefe do Executivo, o antigo gestor já havia sancionado lei semelhante em 2015

Sandro Thadeu

24/10/2025 - sexta às 03h15

Novo round
Em um vídeo bem-humorado divulgado ontem nas redes sociais, o prefeito Kayo Amado (Pode) respondeu às críticas feitas pelo ex-chefe do Executivo Luis Claudio Bili a respeito da sanção da lei que autorizou a securitização da Dívida Ativa do Município, mecanismo que permite a venda dos créditos que a Administração Municipal possui contra inadimplentes a instituições financeiras. O atual gestor mencionou que Bili já havia promulgado uma legislação de teor semelhante, em 2015.

No fundo do armário
Nas imagens, gravadas em seu gabinete, Amado aparece abrindo um saco preto e comenta: "Lixo aqui? Achei que já tinha limpado tudo. Parece que cada vez aparece mais". Na sequência, o prefeito abre um armário e encontra no fundo uma pasta empoeirada com um processo administrativo de 2014. Ali estava a legislação sancionada por Bili, em 2015, acompanhada de justificativa favorável à medida, ou seja, a mesma que o ex-prefeito agora critica.

Mudança de visão
"Só que como tudo o que o Bili fez, ele fez mal feito ou deixou de fazer. É claro que ele não consegue pôr em prática e não conseguiu resolver a Cidade. Agora, ele é contrário e juntou uma galerinha que é contra também", disse o prefeito, mencionando na sequência o ex-vereador Perivaldo de Gás. 

Deixa o homem trabalhar
"O que hoje eles são contrários para atrasar São Vicente, querendo mentir para o povo, falando que a gente vai tirar a casa, no passado, eles eram a favor", completou o chefe do Executivo. Amado reiterou que tem trabalhado muito pelo Município e cobrado para garantir um serviço de qualidade à população. "Turma do passado, para de mentir, para de chorar e deixa a gente trabalhar", desabafou. 

Direitos iguais
Após o presidente da Câmara de Santos, Adilson Junior (PP), fazer uma fala de quase nove minutos a respeito da luta das famílias da Vila Sapo, na Ponta da Praia, durante a sessão de ontem, a vereadora Débora Camilo (PSOL) se sentiu no direito de extrapolar os cinco minutos regimentais ao se manifestar no plenário.

Fala interrompida
Débora foi advertida pelo presidente ao menos duas vezes, o que gerou desconforto. Ela afirmou que era contra a extensão da Operação Verão da Polícia Militar para a Zona Noroeste e, ao ter o microfone cortado, ironizou: “Esse é o tipo de tratamento que a gente tem quando quer fazer fala.

Perdeu a paciência
Na sequência, Adilson foi enfático ao dizer que não iria mais aceitar esse tipo de atitude de Débora. "Ela sempre quer se vitimizar. Daqui a pouco tem um corte na internet que ela nunca pode falar. Assim não dá mais, Débora. Desculpa, com todo o respeito que eu sempre tive, mas não dá mais esse tipo de vitimismo. Não cabe mais isso. Não vou mais tolerar isso comigo e com ninguém nesta Casa. Chega, toda hora é isso", ressaltou. 

Vitória na Justiça
Na última terça-feira, o juiz da 5ª Vara Cível do Foro Central da Capital, Gustavo Coube de Carvalho, rejeitou o pedido do padre Júlio Lancelotti, referência nacional na defesa dos Direitos Humanos, que cobrava uma indenização da vereadora de Praia Grande Janaina Ballaris (União) por ter se sentido ofendido com um comentário da parlamentar sobre a atuação do religioso, durante uma entrevista concedida à rádio CBN Santos, no dia 17 de dezembro do ano passado.

Opinião política
Naquela ocasião, Janaina disse que o sacerdote fazia "assistencialismo" e que recebia dinheiro público. Na avaliação do magistrado, as afirmações da legisladora não foi um ataque pessoal, mas uma opinião política. Além de perder a ação em primeira instância, o padre terá de arcar com o pagamento das custas do processo e honorários advocatícios fixados em 10% do valor da causa. 

Novo presidente
Sob a liderança de Thobias Paraguai, a chapa 1 - AGE (Ação, Garra e Experiência) venceu ontem a eleição do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Municipal de São Vicente (Sintramem). O grupo da situação ganhou a disputa por 252 votos contra 203 da chapa 2 - Educação na Luta, encabeçada por Antônio Bravini, que preside o PSOL na Cidade. 

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