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A BAIXADA SANTISTA É O ASSUNTO

Ex-PSB, Rosana Valle pede 9 vezes "fora Lula, fora PT" em ato na Avenida Paulista

Deputado estadual Paulo Mansur também esteve no evento e enalteceu Eduardo Bolsonaro

Sandro Thadeu

04/08/2025 - segunda às 03h00

Recado dado
A presidente estadual do PL Mulher, a deputada federal Rosana Valle, participou ontem da manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De cima do caminhão de som, ela fez um discurso de pouco mais de três minutos e repetiu nove vezes o seguinte bordão: "Fora Lula, fora PT".

De olho em 2026
Rosana agradeceu a Jesus e a Deus pela mobilização de uma parcela da sociedade brasileira, que, segundo Rosana, "não aceita se calar" diante do que vem ocorrendo no País. Mencionou, ainda, que estava ali pelos filhos e pelas futuras gerações. "Somos contra a injustiça e contra essas penas arbitrárias, contra as pessoas que estão imputando estas penas ridículas no nosso país. Vamos continuar sempre ao lado da verdade e ao lado da justiça", ressaltou. A fala da legisladora teve um caráter estratégico, já pensando nas eleições do próximo ano.

Conversão política
A parlamentar abriu o discurso dizendo que representava todas "as mulheres do nosso estado de São Paulo que são de direita". A declaração marca um contraste com o início de sua trajetória política, em 2018, quando foi eleita deputada federal pelo PSB e dizia ter um pensamento de centro-esquerda.

Lugar certo
No dia 7 de junho de 2021, durante o programa Jornal Enfoque - Manhã de Notícias, da Boqnews TV, a então socialista foi questionada pelo jornalista Francisco La Scala Júnior se ela se sentia confortável no partido em razão das críticas que vinha recebendo de filiados da própria sigla. A resposta foi a seguinte: "Eu me sinto confortável, porque o meu pensamento se alinha com o pensamento de centro-esquerda, como pensa o (ex-governador) Márcio França e o (deputado estadual) Caio França, que são pessoas mais coerentes", disse à época.

Passado independente?
Na mesma entrevista, o apresentador mencionou que algumas pessoas a enxergavam como uma "deputada bolsonarista" e perguntou qual a avaliação dela sobre o mandato do então presidente. "Não me agrada em alguns momentos e em outros, sim. Os ministros me atendem. Os ministros têm posições que eu acompanho, como o ministro da Economia (Paulo Guedes), da Infraestrutura (Tarcísio de Freitas) e de Desenvolvimento Regional (Rogério Marinho). Sei que tenho que trabalhar com a realidade que eu tenho hoje. Não vou ser uma deputada que vai abraçar o Bolsonaro ou xingá-lo", explicou a parlamentar, que, menos de um ano depois, migrou para o PL.

Confira a entrevista na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=0C_S_x0UW5E.

Salvador da pátria
O deputado estadual Paulo Mansur (PL) também discursou no ato da Avenida Paulista e iniciou a fala dizendo que foi eleito à Assembleia Legislativa graças ao parlamentar federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos. "Ele (Eduardo) abandonou o mandato no Brasil para lutar por todos nós. Isso me emociona, assim como todos vocês", frisou ele, que puxou o seguinte bordão: "Obrigado, Eduardo!".

Dupla jornada
O deputado estadual Tenente Coimbra (PL) marcou presença tanto na Avenida Paulista quanto na manifestação pró-Bolsonaro realizada na Praça da Independência, em Santos, na tarde de ontem.

Público pequeno?
Coordenador regional do PSD na Baixada Santista, o parlamentar estadual Paulo Corrêa Júnior também esteve na Avenida Paulista. Ele publicou nas redes sociais algumas imagens do evento e ironizou as projeções de público para essa atividade: "Segundo algumas 'estimativas', éramos só 46 pessoas na Paulista". A mobilização reuniu 37,6 mil pessoas, segundo metodologia do Monitor do Debate Público do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrab), grupo de pesquisa vinculado à Universidade de São Paulo (USP).

Resposta da Uvebs
Após ler na coluna de ontem a cobrança do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Áreas Verdes de Santos e Região (Siemaco Baixada Santista) às autoridades da região sobre a falta de apoio à greve dos coletores de lixo em várias cidades, o presidente da entidade, André Domingues, o Fuzil, recebeu um telefonema de Cadu Barbosa (PRD), que comanda a União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs).

Aquela força
O parlamentar, que atua em Praia Grande, gravou um vídeo para manifestar apoio aos trabalhadores e solicitou que os representantes do Grupo Diniz atendam às reivindicações da categoria solicitadas na campanha salarial deste ano. "O pedido deles é justo. Vamos ajudar quem tanto nos ajuda. Estamos juntos!", reiterou.

Na torcida
O prefeito de São Vicente e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Kayo Amado (Pode), explicou que que está monitorando o contrato com a empresa desde o início da greve e entende que o pleito da categoria é legítimo. Por esse motivo, ele espera que haja um entendimento entre as partes o quanto antes para não afetar a prestação de serviços ofertada à população.

Informe aos vicentinos
Segundo o chefe do Executivo vicentino, a Administração Municipal disponibilizou um canal de comunicação para que os munícipes informem os locais que não estão sendo atendidos pela empresa da limpeza urbana. O contato deve ser feito via WhatsApp (13) 97423-4472. O número é exclusivo para o envio de mensagens e fotos.

Alívio
Em sessão extraordinária realizada na última quinta-feira, a Câmara de São Vicente aprovou o projeto de lei complementar para reajustar o salário-base dos servidores municipais em R$ 209,18. Essa medida foi necessária, pois o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) julgou inconstitucional a legislação municipal que previa o pagamento do benefício da cesta básica.

Papel decisivo
Durante a discussão da proposta em plenário, o vereador Tiago Peretto (União) relembrou que o Legislativo teve um papel importante nesse caso. Após a decisão do TJSP, o Executivo enviou uma propositura, sem negociação prévia com os sindicatos, e o Parlamento, em "um ato de coragem", segundo ele, decidiu não votar esse item na última sessão antes do recesso parlamentar de julho.

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