A BAIXADA SANTISTA É O ASSUNTO
Proposta da Mesa Diretora também promove ajustes no quadro de servidores de carreira
Sandro Thadeu
19/08/2025 - terça às 02h15
Mudanças à vista
A Câmara de Mongaguá aprovou ontem a redução de seis cargos comissionados e adequações no quadro de servidores de carreira. A medida atende recomendações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), busca reduzir gastos e abre caminho para a realização de concursos. "Eu cortei na carne. Foi uma decisão tomada em conjunto com os vereadores", frisou o presidente Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão (União).
Corte tímido
De autoria da Mesa Diretora, o projeto de lei complementar (PLC) definiu que serão extintos os seguintes cargos de livre nomeação: chefe de gabinete da Presidência, assessor especial da Vice-Presidência e coordenador de setor (quatro vagas). A proposta original previa que os 13 vereadores não teriam mais a figura do chefe de gabinete, mas esse trecho foi excluído pelas comissões de Justiça e Redação e de Obras, Serviços Públicos e Atividades Privadas.
Sobrecarga e prejuízo ao povo
No parecer conjunto, os integrantes de ambas comissões justificaram que a extinção dessas chefias inviabilizaria a estrutura mínima de trabalho para atender às "demandas legislativas, administrativas e sociais", sobrecarregando o único assessor parlamentar e prejudicando o atendimento à população. "Em períodos de férias ou afastamentos por motivo de saúde, haveria risco de fechamento temporário dos gabinetes", aponta o documento.
Ajustes na máquina
O PLC acaba, ainda, com três funções de carreira (bibliotecário, técnico de áudio e imagem e analista de controle de almoxarifado) e corta 15 postos de auxiliar administrativo. Por outro lado, haverá o aumento do número de vagas para técnicos de secretaria, passando de quatro para sete, e de técnico de compras, subindo de quatro para cinco. Os cargos de analista de patrimônio e analista de controle de almoxarifado foram unificados.
Ouvidoria
Também será criada a função gratificada de ouvidor, reservada a um servidor de carreira com Ensino Superior. Quem assumir essa responsabilidade terá um acréscimo de 13% sobre o salário base.
Dia de casamento
Após meses de expectativa, o União Brasil e o PP oficializam hoje a criação da federação União Progressista (UPb). Pelos próximos quatro anos, as legendas estarão juntas nas disputas eleitorais como se fossem uma única legenda em todo o território nacional. A cerimônia para selar esse casamento ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, a partir das 14 horas.
Time de peso
Com 109 deputados federais e 14 senadores, a UPb passará a ser a maior força do Congresso Nacional. O grupo conta, ainda, com quatro ministros, sendo três do União - Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico de Siqueira (Comunicações) - e um do PP - André Fufuca (Esporte). Resta saber se os integrantes da nova federação vão desembarcar do Governo Lula.
Potência regional
Na Baixada Santista, a UPb está representada pela deputada estadual Solange Freitas (União) e também está no comando das prefeituras de Bertioga, com Marcelo Vilares (União), e de Mongaguá, com Cristina Wiazowski (PP). Além disso, o União tem dois vice-prefeitos (Zé Renato Oliva, de Itanhaém, e Sandra Conti, de São Vicente). Somados, os partidos possuem 27 vereadores nas nove cidades da região, sendo 12 do PP e 15 do União.
Contagem regressiva
Nas próximas semanas, a Baixada Santista poderá ganhar mais uma representante na Assembleia Legislativa. A expectativa é que a delegada da Polícia Civil e ex-secretária de Segurança de Santos, Raquel Gallinati, assuma o mandato como deputada estadual em outubro. Atualmente, ela ocupa a primeira suplência do PL.
Ministro em Santos
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), é aguardado em Santos, na próxima quinta-feira. O titular da pasta terá uma reunião com representantes da Autoridade Portuária e lideranças políticas da região para conversar a respeito do projeto do túnel Santos-Guarujá.
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