A BAIXADA SANTISTA É O ASSUNTO
Em entrevista exclusiva à coluna, a nova presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) relembra o início da trajetória em Praia Grande e detalha as principais lutas da instituição
Sandro Thadeu
11/08/2025 - segunda às 02h40
O movimento estudantil brasileiro sempre teve papel de destaque nas principais lutas do País. Hoje, a principal liderança desse segmento é uma jovem de Praia Grande: Bianca Borges. Aos 25 anos, ela foi eleita presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) durante o congresso da entidade, realizado no mês passado, em Goiânia (GO).
Formada em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), Bianca cursa atualmente Letras (Português) no Campus São Paulo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e é a primeira aluna de um Instituto Federal a assumir o comando da maior entidade estudantil da América Latina.
Em entrevista exclusiva à coluna, Bianca relembra o início da militância, aos 14 anos, no grêmio estudantil da ETEC (Escola Técnica Estadual) de Praia Grande, e detalha os principais desafios e prioridades de seu mandato de dois anos, como a luta contra cortes no orçamento da Educação, a defesa da soberania nacional, a ampliação das políticas de permanência estudantil e a regulamentação do ensino superior privado.
“Precisamos tirar a universidade de dentro de seus portões e muros. Ela deve atuar como sujeito ativo para pensar os desafios do Brasil e estar a serviço do povo”, ressaltou.
Confira a entrevista completa abaixo:
Você poderia falar um pouco sobre suas raízes em Itapevi e como foi a sua criação em Praia Grande? Quando a sua família mudou para Praia Grande? Você ainda mora na Cidade?
Eu nasci em Itapevi, mas, na verdade, nunca morei lá. Até os 6 anos, morei em Carapicuíba com os meus pais. Depois, nós nos mudamos para Pimenteira, que é um povoado no município de Campo Alegre, em Alagoas, que é a cidade natal do meu pai. Nós moramos lá até os meus 7 anos. Daí em diante, até os 17 anos, morei em Praia Grande. Só saí de Praia Grande quando eu ingressei na USP (Universidade de São Paulo), onde fiz a minha primeira graduação. Ingressei na Faculdade de Direito, me mudei para a Casa do Estudante para estudar na Capital, mas minha família até hoje mora em Praia Grande e, entre idas e vindas, durante a pandemia de covid-19, morei por alguns períodos com meus pais até me mudar definitivamente para São Paulo, em janeiro do ano passado.
Sua trajetória no movimento estudantil começou na ETEC de Praia Grande com quantos anos? Você estava matriculada em qual curso? Poderia detalhar um pouco mais sobre esse período e o que a motivou a iniciar sua militância?
Minha trajetória no movimento estudantil começou aos 14 anos na ETEC (Escola Técnica Estadual) de Praia Grande. Fui da primeira turma do Etim (Ensino Médio integrado ao Técnico) dessa unidade, que hoje está no Balneário Maracanã, na frente do viaduto da Curva do S. Eu fazia o Ensino Médio com o Técnico em Administração. Na época em que a escola foi inaugurada, nós não tínhamos prédio próprio. Nós tínhamos aula na Escola Carlos Sobrinho Dias, uma escola de Ensino Fundamental de primeira à quarta série. A gente que estudava em período integral e ficava o dia inteiro trancado lá, mais ou menos, das 8 horas da manhã até às 5 horas da tarde. As condições não eram ideais. A gente não tinha cantina e não tinha espaço de convivência. A nossa motivação foi, em primeiro lugar, o autoritarismo da direção, que impunha as coisas de convivência extremamente rígidas, somada a nossa vontade de fazer pequenas mudanças que tornassem o dia a dia a mais agradável, como fazer uma vaquinha para comprar um micro-ondas e negociar a reposição de aulas. Em 2014, ocorreu a maior greve da história do Centro Paula Souza. A gente tentou melhorar um pouco aquela realidade que a gente estava vivendo.
Quando a União Municipal dos Estudantes (UMES) de Praia Grande foi refundada? Qual a importância desse feito para você e para o movimento estudantil da Cidade? Seria possível destacar algum desafio e/ou conquista que marcou esse processo? Havia alguma pauta específica que mobilizava mais os estudantes naquela ocasião?
A refundação da UMES de Praia Grande veio quando eu já estava no segundo ano do Ensino Médio, em 2015. Uma pessoa que já era mais organizada no movimento estudantil entrou em contato comigo, na época, pelo Facebook, porque ele soube de alguma maneira que eu era do grêmio estudantil da ETEC de Praia Grande. Essa pessoa me chamou para conhecer melhor como era o movimento estudantil e tudo mais. A partir daí, levei ele para uma reunião com a turma do grêmio estudantil e da minha escola. Então, iniciamos o movimento de reunir outros grêmios também e foi algo muito importante. A UMES estava desativada desde 2009 ou de 2010. Em um mês e meio, a gente conseguiu unificar as lutas na Cidade. Então, a UMES foi algo muito importante e propulsora de mobilizações na Praia Grande. Foi logo no período em que veio também a reorganização escolar na Praia Grande. Participamos do processo de ocupação das escolas em Santos também. Os estudantes secundaristas de Praia Grande chegaram a participar da caravana para ocupar a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), que denunciava o roubo de merenda das escolas estaduais. Eram pautas bastante importantes. A gente sempre teve a pauta histórica do passe livre, que na Baixada Santista tem um custo alto, porque muitos estudantes se deslocam, vão fazer curso técnico em Santos, trabalham em outra cidade, e nós só temos o meio passe. Essa questão da merenda escolar assumiu também a centralidade, assim como a luta contra a reorganização escolar.
Você é a segunda mulher da Baixada Santista a presidir a UNE. A primeira foi a economista Carina Vitral, de Santos (2015-2017). Como você vê essa representatividade e qual a influência da sua vivência na Baixada Santista para a sua liderança hoje?
Acho que essa sucessão de mulheres da Baixada Santista na presidência da União Nacional dos Estudantes vai além de uma feliz coincidência. A liderança das mulheres à frente do movimento estudantil é resultado de uma liderança que existe das mulheres nas bases do movimento. Então, nada mais natural do que nas instâncias de direção isso se reflita. Hoje, eu tenho a felicidade de ver que no grêmio estudantil da escola, passando pelo centro acadêmico, no diretório, até mesmo nas uniões estaduais de estudantes, há um protagonismo feminista marcante, um protagonismo das mulheres, que é muito forte. E na Baixada Santista, se a gente parar para pensar, as figuras progressistas que nós temos na região são mulheres. Em Santos, a gente tem o exemplo da ex-prefeita, ex-vereadora, ex-deputada federal e estadual Telma de Souza (PT). Tivemos o exemplo da Carina Vitral, que começou a militância também no terceiro setor em Santos, passou pelo Centro dos Estudantes de Santos. Posteriormente, foi presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e da UNE. Para mim, é uma honra e uma felicidade muito grande ver as mulheres à frente do movimento estudantil e, principalmente, ver também o protagonismo da Baixada Santista, que é uma região que tem uma vida universitária muito ativa, mas que também foi uma região que, em razão da falta de universidades, obrigou que tanta gente deixasse a região para estudar em outros lugares. Inclusive, o Centro dos Estudantes de Santos, que é a entidade representativa dos estudantes de Santos e da Baixada Santista, completou 93 anos em 2025 e é uma das entidades fundadoras da UNE.
Como você avalia a situação atual do movimento estudantil no Brasil? Quais são os maiores desafios e as principais oportunidades para os jovens atualmente?
O movimento estudantil tem se mostrado uma força importante de mobilização. Essa gestão, que se encerrou nesse último congresso da UNE, realizou o maior Conselho Nacional de Entidades de Base da história da instituição, reunindo mais de 3 mil centros acadêmicos em Recife (PE), no comecinho deste ano, e, agora, acabamos de sair também de um grande congresso. O movimento estudantil segue tendo uma relevância fundamental. Eu diria que os maiores desafios para nossa organização são construir a unidade em torno de grandes bandeiras. O campo político do qual eu faço parte realiza esse esforço de um modo muito intenso. Não por acaso nossa chapa obteve mais de 82% dos votos no último congresso, realizado em Goiânia (GO). O nosso esforço é de trazer mais setores do movimento estudantil, do movimento social e setores da sociedade para defesa das nossas pautas. Neste primeiro momento, estamos fazendo a defesa da soberania do Brasil diante do tarifaço imposto pelo (presidente dos Estados Unidos) Donald Trump, mas, é claro, que a nossa gestão da UNE tem as prioridades relacionadas à pauta educacional. Colocamos essa questão da conjuntura neste momento, porque é evidente que nós não avançaremos em um projeto educacional, em uma reforma universitária popular, enquanto o nosso país for subserviente a potências estrangeiras. O Brasil já foi muito atacado pelas grandes potências do mundo. Neste momento, mais uma vez, a história nos convoca a defender o nosso país diante de agressões estrangeiras. Você provavelmente já sabe, mas a UNE ela nasceu da própria luta contra o nazifascismo. E nesse momento de avanço da extrema-direita mundial, de uma tentativa de proteção à extrema-direita brasileira e dessa chantagem comercial do Donald Trump, essa questão para nós se impõe.
Na educação, temos como um dos principais desafios garantir o adequado financiamento das universidades e institutos federais – segundo a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), nós temos um débito orçamentário superior a R$ 2 bilhões na rede federal de Ensino. Além disso, recompor esse orçamento de modo imediato e tirar a educação do arcabouço fiscal são fundamentais. Também queremos avançar na regulamentação do Ensino Superior privado. A gestão anterior da UNE teve uma vitória importante com a publicação do Marco Regulatório da Educação à Distância, que deu fim aos 40% do EAD nos cursos presenciais, mas nós ainda queremos ir além. Queremos a criação do que nós chamamos de Insaes (Instituto Nacional de Supervisão e Aperfeiçoamento do Ensino Superior) para garantir a qualidade do Ensino Superior privado e que o sonho do Ensino Superior não seja vendido como se estudantes fossem código de barras, por quem acha que educação é mercadoria. Precisamos avançar nas políticas de permanência estudantil para os estudantes das universidades públicas e privadas e também para os estudantes de baixa renda. Temos falado, por exemplo, de um projeto para instalação de restaurantes estudantis, mais ou menos inspirados no modelo que nós temos no Bom Prato, existente no estado de São Paulo, para estudantes de universidades privadas também, que são estudantes que, muitas vezes, estudam de barriga vazia, porque já pagam uma mensalidade abusiva, já ralaram para ter uma bolsa, já ralam para se manter na universidade e, muitas vezes, sequer conseguem se alimentar. Queremos que todo estudante possa estudar com dignidade. Não queremos evasão, não queremos ninguém estudando de barriga vazia. A educação é fundamental para o desenvolvimento econômico, tecnológico e tudo mais, mas também trata de desenvolvimento social e de romper barreiras. A vida universitária não pode ser uma etapa pela qual os estudantes passam de barriga vazia ou sem dignidade.
Eleita para um mandato de dois anos, quais são as suas principais prioridades e planos de ação para a UNE sob sua gestão? Há algum projeto específico que você queira implementar?
Sobre projetos, nós temos falado e realizaremos o lançamento no próximo congresso da UEE-SP, que deve ser em agosto. Temos falado sobre um novo Projeto Rondon, um projeto extensionista que ajude a conectar a universidade com os desafios da sociedade no contexto urbano que rebatizamos como projeto Milton Santos, em homenagem ao geógrafo e professor que completaria 100 anos em 2026. Temos pensado a atuação desse projeto em três eixos principais: cozinhas solidárias, incluindo a questão dos restaurantes universitários, cursinhos populares e assistência à população de rua. A ideia é integrar estudantes da área da Saúde, Serviço Social, mas de todas as áreas para conseguir atuar em projetos nesse sentido para a gente colocar em prática o que nós falamos há tanto tempo: precisamos tirar a universidade de dentro de seus portões e muros. A universidade precisa ser sujeito ativo para pensar os desafios do Brasil e para estar a serviço do povo. Nós achamos que essa iniciativa será importante para conectar mais estudantes a esse projeto. Esse projeto, inclusive, faz parte de uma concepção nossa. Não existe falar da UNE sem falar de reforma universitária, assim como não se fala do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) sem falar da reforma agrária no País. Então, nós falamos de uma reforma universitária popular que coloque a universidade verdadeiramente a serviço do povo e nós acreditamos que esse projeto extensionista Milton Santos pode ser um que pode cumprir um papel importante para isso.
Como a UNE pretende se conectar com os estudantes de diferentes realidades e níveis de ensino (Ensino Médio, Técnico e Superior) para garantir uma representatividade ampla e eficaz?
Na verdade, a UNE é representativa apenas dos estudantes de graduação e de cursos tecnólogos de Ensino Superior. Para a Educação Básica, ensino Técnico, Médio e Fundamental, nós temos a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e para os estudantes pós-graduandos, nós temos a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). Apesar disso, nosso desafio não é menor. São dezenas de milhões de estudantes de Ensino Superior no Brasil. E o nosso desafio é justamente esse. As redes sociais desempenham um papel importante nisso, mas o nosso feijão com arroz, o nosso trabalho cotidiano, é passar em sala de aula na universidade, apresentando a UNE e o movimento estudantil, recolhendo lista de contatos, apresentando nos grupos de turma, estabelecendo representantes e responsáveis por conectar a UNE com cada universidade. O desafio é muito grande, mas nós buscamos dialogar a partir da realidade dos estudantes. O movimento estudantil é algo fascinante, porque nós falamos desde a manutenção do bebedouro que está quebrado no corredor, perto da sala de aula, até nos organizamos para ser ativos na solidariedade internacional nos grandes dilemas que afligem a humanidade, como é agora a nossa luta pela paz para o povo da Palestina. Nós tentamos nos conectar de início a partir dessas questões mais imediatas, mostrando que se tratam também de um contexto mais geral, que é a atuação do neoliberalismo na educação, que é a luta contra os cortes e contingenciamentos de recursos para o setor.
Como você avalia a nova lei sancionada pelo presidente Lula durante o Congresso da UNE que amplia a assistência estudantil? A evasão por falta de condições dignas de permanência dos estudantes é elevada no País?
Essa medida aprovada pelo presidente Lula é muito importante, mas o que nós precisamos é garantir a efetividade dela. Nós estamos agora em um ciclo de reavaliação e de rediscussão das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O último PNE vigorou de 2014 a 2024 e estamos agora na elaboração do PNE da nova década. O PNE mais recente previa, por exemplo, coisas que foram conquistas diretas da organização do movimento estudantil, como os 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para educação, os 50% dos royalties do petróleo e os 75% do Fundo Social. Uma década depois, infelizmente, nós ainda estamos muito distantes da efetivação dessas medidas. Então, a nossa grande luta é para que esse orçamento seja efetivamente aplicado na educação e com prioridade para a permanência estudantil, que é o que prevê a lei sancionada pelo presidente Lula. Essa lei dá resposta a uma das maiores demandas dos estudantes universitários do nosso tempo. Infelizmente, dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostram que a evasão por falta de políticas de permanência ultrapassa 50% nas universidades brasileiras. Essa é uma das principais lutas do nosso período.
Existem planos para a UNE estreitar laços com organizações estudantis de outros países?
A UNE é protagonista na rede de solidariedade latino-americana. A UNE compõe e vai retomar o seu assento à frente do secretariado executivo da Organização Caribe e Latino-Americana dos Estudantes, a OCLAE. Eu, inclusive, já ocupei essa posição. Fui secretária executiva da OCLAE, representando a UNE entre 2021 e 2023. Nós recebemos no Congresso da UNE organizações estudantis de sete países diferentes da América Latina. Sempre enxergamos essa solidariedade como essencial. Somos ativos na solidariedade a outros países da América Latina e aos estudantes de todo mundo, inclusive aos estudantes que sofrem com o genocídio promovido pelo apartheid na Faixa de Gaza. Também já recebemos muita solidariedade durante o Governo Bolsonaro, quando sofríamos ataques à nossa democracia, ataques à própria organização da UNE, o genocídio da nossa própria população com a falta de vacinação contra a covid-19. Essa unidade, principalmente latino-americana, sempre foi fundamental e a UNE mantém relações com entidades estudantis da África, da Europa, da América do Norte. Tem sido assim há algum tempo e, com certeza, manter essas relações será uma prioridade para nós.
Por fim, qual mensagem você gostaria de deixar para os estudantes brasileiros neste momento?
Vivemos em um período em que o neoliberalismo tem afetado absolutamente todas as esferas da vida, nossos relacionamentos e a maneira como a gente se relaciona com o mundo. Isso joga um papel muito grande na nossa subjetividade. Entre os estudantes, portanto, também é forte o discurso de que a saída para os problemas que nós enfrentamos é individual. Há um certo desencantamento com a possibilidade de saídas viáveis para melhorar condições de vida tão difíceis que nós vivemos. Mas a história nos mostra que, só a partir da organização coletiva, nós conseguimos avançar na agenda dos nossos direitos. Esse é um momento de virada muito importante. Essa questão da soberania tem atraído setores amplos para o nosso lado de defesa do Brasil, do nosso país e da democracia. A gente tem se esforçado para apresentar alternativas a partir da luta coletiva. Um instrumento importante disso tem sido, por exemplo, o plebiscito popular que nós construímos em conjunto com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo, que pergunta as pessoas a opinião delas sobre o fim da escala 6 x 1 e a taxação de grandes fortunas. O nosso objetivo é que o resultado desse plebiscito seja um instrumento de pressão para Poder Executivo, mas também para o Congresso Nacional. Acredito que, a partir do momento que nós emplacamos vitórias e consegue falar sobre elas, a gente consegue convencer mais estudantes que a luta coletiva é o caminho. Foi a nossa luta que possibilitou que a gente chegasse ao Congresso da UNE e o presidente Lula sancionasse a lei que dá prioridade na destinação de recursos para políticas de permanência estudantil. Foi a partir da nossa luta que nós conseguimos dar fim aos 40% do EAD nos cursos presenciais, a partir da sanção do marco regulatório do Ensino Superior. Meu recado final é o seguinte: Vem para luta que é a partir da luta coletiva que a gente encontra caminhos para canalizar a nossa indignação e mudar o que precisa ser mudado.
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