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CASO YOKI

Elize Matsunaga, condenada por esquartejar marido, deixa a prisão após 10 anos

A mulher que matou o empresário Marcos Matsunaga em 2012 obteve liberdade condicional

Por Paulo Eduardo Dias - Folhapress

31/05/2022 - terça às 01h30

Elize foi condenada em 2016 por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com pena que chegava a quase 19 anos de prisão - (foto: Reprodução/Netflix)

Condenada por matar o marido em 2012, Elize Matsunaga foi colocada em liberdade na tarde desta segunda-feira, dia 30, após a Justiça de São Paulo conceder livramento condicional. Ela estava presa desde a morte do empresário Marcos Matsunaga, que foi esquartejado.

A decisão de soltar Elize foi tomada pelo Departamento Estadual de Execução Criminal da 9ª Região Administrativa Judiciária. Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) confirmou que a medida já foi cumprida.

Ela estava presa em Tremembé, no interior de São Paulo.

"A Secretaria da Administração Penitenciária informa que hoje (30), às 17h35, após decisão judicial, a direção da Penitenciária Feminina "Santa Maria Eufrásia Pelletier" de Tremembé deu cumprimento ao alvará de soltura em favor da presa Elize Matsunaga, em virtude de livramento condicional."

Conforme decidido pelo Tribunal de Justiça, Elize Matsunaga deverá seguir uma série de exigências, como obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apta para o trabalho, comunicar periodicamente ao juiz sua ocupação e não mudar do território da comarca do juízo da execução sem prévia autorização.

"Vejo como uma etapa correta do cumprimento da pena. É o próximo passo de quem está cumprindo com todas as obrigações impostas pelo estado. Isso faz parte do sistema de aplicação da pena", disse o advogado Luciano de Freitas Santoro, que representa Elize.

Elize foi condenada em 2016 pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A pena chegava a quase 19 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido.

Em maio de 2019, ela obteve na Justiça a redução de sua pena em dois anos e seis meses. Na época, a Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) deferiu um pedido da defesa de Elize.

"Ao contrário de outros crimes midiáticos, Elize sempre buscou confessar à Justiça o que ela tinha feito com uma minúcia de detalhes", disse o seu advogado à época.
Também em 2019 ela passou para o regime semiaberto.

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