NO LEGISLATIVO SANTISTA

Telma de Souza é apontada como a vereadora com melhor desempenho

Outra mulher, outra parlamentar, aparece na segunda posição: Audrey Kleys, do Partido Progressista

27/01/2023 - sexta às 17h15
Do ponto de vista metodológico, importante destacar que a citação, pelos entrevistados se deu de forma totalmente espontânea - Foto: Divulgação/Badra Comunicação

Ela já foi prefeita e fez seu sucessor. No parlamento já foi deputada federal e deputada estadual. Atualmente é vereadora à Câmara de Santos, o quarto mandato na casa. Telma de Souza, do PT, é, sem dúvida, um fenômeno da atividade política local. 

Agora, acaba de ser apontada, na pesquisa Badra de opinião, a parlamentar com melhor desempenho entre os 21 vereadores que compõem o Legislativo santista, com 4,1% das menções totais. Outra mulher, outra parlamentar, aparece na segunda posição: Audrey Kleys, do Partido Progressista, é a preferida por 3,2% dos entrevistados. Lincoln Reis, vereador pelo Partido Liberal, é o terceiro melhor citados, com 2,8% das menções. 

Do ponto de vista metodológico, importante destacar que a citação, pelos entrevistados se deu de forma totalmente espontânea, ou seja, o morador-eleitor teve que, de fato, puxar da memória e do conhecimento que possui sua indicação de resposta. 

Dois números, no entanto, chamam muito a atenção. Quase metade dos entrevistados, 48,8% não souberam responder à pergunta. Outros 25,7% foram taxativos ao afirmar “nenhum”. “Isso preocupa e preocupa muito. Quando o assunto é o parlamento, a sensação que se tem é de uma crise generalizada de representatividade. O vereador deveria ser, sem dúvida alguma, a personalidade política mais próxima do cidadão. Os números não comprovam outra coisa senão o fato de que o distanciamento é enorme”, argumenta Célio Ricardo Silva do Costa, diretor do instituto Badra.

Comentário do Juvenal

Putz, para mim vai ser sempre incompreensível o fato de, dois meses depois de qualquer eleição, o cidadão já não mais se lembrar em quem votou para vereador. Não deveria fazer o menor sentido, caso, claro, as câmaras não tivessem se tornado, de fato, um puxadinho do Executivo. No caso de Santos, são 21 vozes que de fato nem precisam estar afinadas como em um coral. Mas que precisam, substancialmente, emprestarem voz à população. Em outras palavras, fazendo minimamente os interesses de políticos e eleitores coincidirem, condição um para que aconteça de fato aquilo que na Democracia chamamos de representação por mandato.