Fundação Arquivo e Memória completa 30 anos em missão de preservar e divulgar a história de Santos
Há aproximadamente um milhão de imagens, entre fotos e negativos, e oito mil plantas ou mapas no acervo
15/12/2025 - segunda às 15h38Nesta segunda-feira (dia 15), a Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams) completa 30 anos. Desde 1995, quando foi criada a partir do extinto Centro de Memória, a instituição é referência na preservação e na divulgação da história da Cidade.
Uma parte deste trabalho é vista em vários estabelecimentos comerciais que reproduzem fotos históricas da Fundação, cujo acervo soma cerca de cinco milhões de documentos manuscritos e textuais, desde a época do Império. Há aproximadamente um milhão de imagens, entre fotos e negativos, e oito mil plantas ou mapas. Esse material está distribuído em três arquivos localizados no Centro Histórico.
Mais do que ser a responsável pela gestão dos arquivos públicos da Prefeitura de Santos, a Fams conecta o cidadão à história da Cidade e à sua própria, por meio de visitas, roteiros e atendimentos a pesquisadores e estudantes, exposições e publicações.
TECNOLOGIA
Apostando na modernização tecnológica, a instituição inaugurou neste ano o Memorial José Bonifácio, na Casa das Culturas de Santos (Vila Nova), um projeto que faz uso de tecnologia e inteligência artificial para aproximar o visitante da história do santista e Patrono da Independência.
A Fams também proporcionou maior acesso à história da Cidade com a ampliação de conteúdos educativos nas redes sociais e o aumento de 40% das visitas no Outeiro de Santa Catarina, marco inicial do povoamento de Santos e sede administrativa da instituição.
Para o presidente da Fams, Leonardo Barbosa Delfino, esse é um momento para celebrar e reconhecer o trabalho e as pessoas que contribuíram para manter o passado vivo. "Daqui para frente, vamos avançar usando a tecnologia para conectar o cidadão com a sua história, valorizar e preservar o patrimônio".
TRAJETÓRIA
A Fundação Arquivo e Memória de Santos foi criada em 15 de dezembro de 1995, pela Lei Complementar Municipal 196, com o objetivo de formular a política referente à memória não-edificada e arquivo do Município, orientando, incentivando e patrocinando atividades que visem a um maior acesso da população santista às informações da Cidade. A história da Fams, contudo, começou em 1992, quando da criação do Centro de Memória de Santos.
Por conta das experiências bem-sucedidas no desenvolvimento de metodologias para organização na área de arquivos, a Prefeitura Municipal de Santos decidiu conferir ao Centro de Memória maior autonomia administrativa. Nascia a Fundação Arquivo e Memória de Santos.