POLÍTICA

Na busca por recursos para São Vicente, Kayo Amado se reúne com o Vice-Presidente Geraldo Alckmin

Em Brasília, Prefeito solicitou aporte emergencial de R$ 20 milhões para a saúde

15/11/2025 - sábado às 09h00

Nesta quinta-feira (13) o Prefeito de São Vicente, Kayo Amado,  se reuniu com o Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em Brasília.

O principal assunto tratado durante o encontro foi a necessidade de mais recursos para São Vicente, especialmente na área da saúde. De forma emergencial, Kayo Amado solicitou um aporte de R$ 20 milhões:
"Tive reunião com o nosso Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin,  para falar sobre os desafios de São Vicente, sobre as desigualdades e, principalmente, buscar recursos para a saúde da nossa Cidade. Foi uma excelente reunião e seguimos trabalhando por mais. Agradeço também à Deputada Renata Abreu, que abriu seu gabinete para nos receber e fez essa agenda acontecer".

Durante o encontro, Kayo Amado entregou um ofício ao Vice-presidente no qual detalha a situação financeira da cidade, principalmente as desigualdades de repasses e a alta demanda da população por serviços públicos.

Um levantamento feito no final de 2023 mostra que 71,40% da população dependia exclusivamente do SUS para atendimentos. Apesar dos esforços e do comprometimento da Gestão,  a Cidade enfrenta um déficit mensal de aproximadamente R$ 9 milhões, concentrado, principalmente, na atenção hospitalar de urgência e emergência:
"Hoje, a nossa Administração destinou 27,98% das receitas para saúde, o que fica acima do limite constitucional. Mesmo assim, o déficit permanece.  Pude apresentar o indicador de financiamento e equidade municipal, um estudo lançado pela Frente Nacional de Prefeitos, que mostra a realidade das receitas de todos os municípios do Brasil e escancara o subfinanciamento de algumas cidades brasileiras, como é o caso de São Vicente. O estudo é motivado justamente pelos repasses baixos do Estado e da União para com o município. Ou seja, existe uma distorção que precisa ser corrigida. Existe uma expectativa que a reforma tributária, inclusive, corrija isso, no entanto, temos problemas imediatos, por isso pedi o auxílio emergencial de R$ 20 milhões", ressalta Kayo Amado.

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