Santos terá mudanças no 1º escalão

Prefeito Rogério Santos (Republicanos) trocará ao menos dois secretários municipais

Trocas no time
O prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), deverá oficializar nos próximos dias ao menos duas modificações no primeiro escalão, conforme apurado pela coluna. As mudanças estão relacionadas a alguns fatos políticos recentes. Essa dança das cadeiras modificará a composição da Câmara.

Saída confirmada
O ex-vereador Marcos Libório (Republicanos) deixará a Ouvidoria Pública. A permanência dele no cargo tornou-se insustentável após o vereador Benedito Furtado (PSB) tornar público, no último dia 23, que o representante da Administração Municipal assinou um termo de fomento para repassar R$ 350 mil ao Instituto Vida Plena, ligado à Igreja Bola de Neve. A instituição é presidida por Fabrício Rodrigo Simões, lotado como assessor da Prodesan e cedido à Ouvidoria.

Irritação 
O episódio causou forte incômodo ao prefeito. A substituição de Libório passou a ser questão de tempo. Como medida imediata, Rogério determinou a exoneração de Simões da empresa municipal e o cancelamento do termo de fomento. Além disso, uma sindicância foi aberta para apurar o caso.

Apelo atendido
A Ouvidoria deverá ficar sob a responsabilidade do advogado Elias Júnior, que atualmente está no comando da Secretaria de Desenvolvimento Social. O titular da pasta vem sendo alvo de críticas de servidores da Assistência Social e de vereadores de oposição. Nos bastidores, até parlamentares da base demonstram insatisfação com a sua gestão. 

Retorno ao Executivo
Após atuar ao lado de Rogério como vice-prefeita entre 2021 e 2024, a vereadora Renata Bravo (PSD) foi o nome escolhido pelo chefe do Executivo para substituir Elias. Ela será a terceira integrante do partido no primeiro escalão da Administração Municipal. O PSD já está à frente das pastas de Assuntos Portuários e Emprego, com Bruno Orlandi, e de Turismo, Comércio e Empreendedorismo, com Thiago Papa. 

Banha de volta ao Legislativo
A vaga de Renata no Legislativo será ocupada pelo ex-vereador Antônio Carlos Banha Joaquim, quarto suplente do partido. Em 2025, o ex-parlamentar já havia atuado por 30 dias na Casa de Leis, durante a licença de Adriano Catapreta (PSD), e se destacou em plenário pela experiência de sete mandatos e pela defesa da atual Administração Municipal.   

Discussão adiada
O Tribunal Pleno do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) iria analisar, na última quarta-feira, o pedido de reexame do parecer prévio desfavorável às contas de 2022 da Prefeitura de Mongaguá, então comandada naquela por Márcio Cabeça (Republicanos). No entanto, o julgamento foi adiado para a próxima quarta-feira, após pedido do conselheiro relator desse caso, Alexandre Sarquis, após ouvir a manifestação do advogado do ex-chefe do Executivo, Yuri Marcel Soares Ota.

Problemas de sobra
Em setembro do ano passado, a Segunda Câmara do TCESP apontou uma série de problemas na gestão de Cabeça, como excesso de alterações orçamentárias, agravamento do descontrole fiscal, inconsistências contábeis e deficit nas vagas de creche. Além disso, a Cidade obteve, pelo terceiro ano consecutivo, o conceito C no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M), a menor faixa de desempenho desse levantamento. 

Deu o cano
A Câmara de Mongaguá recebeu, na manhã de ontem, a 4ª sessão regional da União dos Vereadores da Baixada Santista (Uvebs). O secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, havia confirmado presença nessa atividade, mas não compareceu, alegando um problema pessoal. 

Compromisso assumido
Por outro lado, o vereador de Praia Grande e presidente da Uvebs, Cadu Barbosa (PRD), afirmou que o titular da pasta se comprometeu a receber uma comitiva de parlamentares da região em seu gabinete. A audiência deve ocorrer na primeira quinzena de novembro.

Agitação nas rádios
O silêncio estratégico que predominava nas rádios da Baixada Santista foi quebrado nesta semana com a divulgação dos números da mais recente pesquisa de audiência da Kantar Ibope Media. Realizado entre os dias 29 de setembro e 6 de outubro, o levantamento movimentou o setor. Os resultados agora estão sendo analisados pelas direções das emissoras e podem provocar mudanças nas estratégias editoriais e comerciais. A conferir.

Bastidores em ebulição
O desempenho de alguns veículos chamou a atenção, mas não pelos melhores motivos. A divulgação dos números da audiência pegou parte do mercado de surpresa e pode provocar reações imediatas, sobretudo entre os projetos jornalísticos. O momento é delicado: tradicionalmente, o período entre o fim do ano e o início do próximo marca a renovação dos contratos de patrocínio, muitos deles ligados ao setor portuário, uma das principais fontes de receita da mídia regional.

Time reforçado
Quem chega para disputar a atenção dos ouvintes é a Band FM, que estreou oficialmente, em Santos, no dia 24 de setembro. A emissora, já consolidada em São Paulo, reforçou sua equipe com a contratação da radialista e jornalista Sandra Iannuzzi como coordenadora de Jornalismo e apresentadora. Com passagem por diversos veículos locais, a comunicadora traz um profundo conhecimento da realidade regional e política, experiência que promete fortalecer a divulgação de notícias relevantes e aproximar ainda mais a Band FM do público na Baixada Santista.