Luiz Felipe Pondé lança novo livro em São Paulo
"O Agente Provocador" promete ser o antídoto para as pessoas tão cheios de convicções
05/06/2025 - quinta às 19h00O alerta de Bertrand Russell nunca se fez tão necessário: “Só os tolos estão sempre cheios de convicção, enquanto os sábios estão cheios de dúvidas”. É com base nesse preceito que o filósofo, professor e escritor Luiz Felipe Pondé lança seu novo livro pela Editora nVersos: “O Agente Provocador”. A obra foi produzida em coautoria com Jornalista Carlos Taquari e se autointitula como “uma metralhadora giratória contra a indigência mental e os donos das verdades absolutas”. O lançamento da obra acontecerá no dia 9 de junho, segunda-feira, a partir das 19h, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis.
Com seus artigos na Folha de São Paulo e suas tiradas ferinas no programa “Linhas Cruzadas” na TV Cultura, Luiz Felipe Pondé conquistou uma legião de seguidores e também inimigos, para os quais ele daria um único conselho: leiam e tentem escapar do poço da ignorância. Para ele, fica mais fácil entender as complexidades do mundo atual a partir da ótica dos grandes pensadores.
De Descartes, Pascal e Hume a Hobbes e Rousseau; de Montesquieu, Kant, Popper e Tocqueville a Nietzsche, Camus e Sartre, para citar apenas alguns. Em “O Agente Provocador”, escrito em formato de entrevistas entre Pondé e Taquari, além de temas como política, imprensa, censura, religião e redes sociais, o professor Luiz Felipe Pondé brinda os leitores com duas imperdíveis aulas de literatura, além de uma seleção de títulos como sugestão de leitura complementar, para entender todos os assuntos trazidos por ele.
“O Agente Provocador” surge para combater a nova forma de censura ‘líquida’ que brota de toda parte: do politicamente correto ao ‘cala a boca’ jurídico que sentimos na pele, o livro dedica uma boa parte a essa catástrofe da inteligência pública levada a cabo pelos seus próprios agentes. Mergulhamos em dramas humanos constantes, passando por revoluções políticas conhecidas desde o século XVIII, pelo caráter sórdido e breve da vida política, sem que esqueçamos que esta é “um bordel de falsas virgens”, nas palavras do autor.
O livro também pode ser de grande ajuda para aqueles que, a partir da leitura de meia dúzia de livros, acreditam ser proprietários de todas as verdades.