PRESO EM SÃO VICENTE

Homem acusado de feminicídio é preso após mostrar identidade falsa

Carlos Alberto de Abreu assumiu que estava com documento falso para não ser reconhecido

20/03/2022 - domingo às 18h04
Como resultado, as autoridades policiais emitiram um mandado de prisão provisória de 30 dias para Carlos Abreu. - (foto: reprodução Facebook)

Acusado de matar a namorada em São Vicente, no litoral de São Paulo, em dezembro de 2021, foi preso por falsidade ideológica neste domingo, dia 20. Carlos Alberto de Abreu, de 50 anos, foragido desde o dia do crime, foi encontrado portando documentos falsos, e admitiu ter usado para evitar ser reconhecido, segundo a polícia.

De acordo com o boletim de ocorrência, um telefonema 190 informou anonimamente à polícia que um homem que se parecia com o suspeito estava no Centro de São Vicente. Por isso, uma equipe da Polícia Militar se deslocou ao endereço informado na denúncia para verificar sua autenticidade.

Ao ser abordado no local, o suspeito apresentou uma carteira de identidade com o nome de Renato. A equipe vasculhou o sistema eletrônico da PM em busca do número do documento de identidade e descobriu que o homem possuía uma carteira de habilitação nacional (CNH) com foto diferente da impressa no RG apresentado.

O suspeito foi, então, transportado para a Delegacia de Polícia de São Vicente, onde foi realizado um exame de legalização à distância (lead). Descobriu-se que o homem preso era Carlos Alberto de Abreu, que detinha um mandado de prisão provisória por feminicídio.

O relatório policial disse que o investigado admitiu que o documento fornecido não era genuíno e que o usou para não ser identificado porque foi "acusado do assassinato de sua companheira".

Como resultado, as autoridades policiais emitiram um mandado de prisão provisória para Carlos Abreu. A medida é válida por 30 dias.

De acordo com documentos oficiais, as prisões podem ser prorrogadas se houver um novo pedido das autoridades policiais, por precaução. As autoridades também observaram no documento que as prisões provisórias de suspeitos de crimes são necessárias, até “essenciais”, para aprofundar as investigações e lançar novas iniciativas.