Após 21 anos, o Crei em São Vicente é fechado e será demolido para construção de uma UPA
A demolição do prédio já estava nos planos de Amado desde o início do seu mandato em 2021. Por muitos anos o Crei passou por grandes problemas de estrutura, além de falta de médicos, mal atendimento e filas quilômetricas de pacientes
03/01/2024 - quarta às 10h30Na última terça-feira, 2, o prefeito Kayo Amado autorizou a demolição do Centro de Referência em Emergência e Internação (Crei) e simultaneamente assinou a autorização para a construção da nova UPA Central da Cidade, que será construída no lugar da antiga rede de urgência e emergência.
"São Vicente terá uma UPA para chamar de sua. Na Área Continental já entregamos o Pronto-Socorro do Rio Branco, que hoje é referência na Baixada. O sistema de saúde está dia a dia mais organizado, com o Hospital do Vicentino, o novo Cemesv (Centro de Especialidades Médicas de São Vicente), o Pronto-Socorro Central e muito que ainda está por vir. Parte do nosso desafio era recuperar a credibilidade de São Vicente. O morador da Área Continental tem visto de perto a diferença do PS do Rio Branco. Na Área Insular temos o PS central, que já é muito melhor do que o que se via no Crei. A UPA será histórica para o Município. Esse era o desafio proposto: entregar uma saúde digna ao morador, em todos os cantos da Cidade", afirmou Amado.
Inaugurado em 2002, o Crei, funcionava durante 24 horas com atendimento de urgências e emergências.
A demolição do prédio já estava nos planos de Amado desde o início do seu mandato em 2021. Por muitos anos o Crei passou por grandes problemas de estrutura, além de falta de médicos, mal atendimento e filas quilômetricas de pacientes.
Na última sexta-feira do ano, 29, foi inaugurado o PS Central, que irá dar suporte ao Hospital Vicentino, até a construção da nova UPA estar finalizada. O prédio conta com sala de urgência e emergência, controle e repouso adulto e pediátrico, Raio-X, consultórios odontológicos, clínicos e pediátricos, postos odontológicos, sala para vacinas, sala de inalação, eletrocardiograma, assistência farmacêutica e almoxarifado 24h, entre outros.
O processo de demolição e limpeza do espaço será concluído em cerca de 180 dias.
O montante necessário para a construção da unidade foi adquirido nas tratativas do prefeito vicentino com o Governo do Estado, que destinou, então, o recurso de R$16 milhões. A estimativa é de que o novo equipamento seja entregue em cerca de dois anos.
"Nós trabalhamos muito nesses três anos para que esse dia chegasse. Muita coisa teve que acontecer antes", comentou a secretária da Saúde, Michelle Santos.