Floriano Peixoto: Presidente que virou nome de rua importante em Santos
Floriano sucedeu ao também militar o presidente Deodoro da Fonseca. O período que vai de 1889 a 1894, ficou conhecido como "República da Espada", em virtude da condição militar dos dois primeiros presidentes do Brasil
14/09/2023 - quinta às 10h41Floriano Peixoto (1839-1895) foi um político e militar brasileiro, o segundo presidente do Brasil. Ficou no poder de 23 de novembro de 1891 até 15 de novembro de 1894. Recebeu o cognome de “Marechal de Ferro” por debelar sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da república,
Floriano sucedeu ao também militar o presidente Deodoro da Fonseca. O período que vai de 1889 a 1894, ficou conhecido como "República da Espada", em virtude da condição militar dos dois primeiros presidentes do Brasil.
Floriano Peixoto esteve distante das conspirações republicanas, porém o presidente Deodoro da Fonseca contava com sua solidariedade. A confirmação veio na noite de 15 de novembro de 1889, quando Floriano se recusou a cumprir ordens do visconde de Ouro Preto para dispersar os rebeldes reunidos no Campo de Santana.
Com a renúncia de Deodoro da Fonseca, em 23 de novembro de 1891, Floriano Peixoto, então vice-presidente, assumiu a presidência da República apoiado por uma ala militar e pelas oligarquias estaduais, o que lhe dava uma força de poder que seu antecessor não possuía.
Ao assumir o poder, a primeira medida de Floriano foi revogar o ato de dissolução do Congresso e depor os governadores que haviam apoiado o golpe de Deodoro.
Tomou medidas drásticas para combater os oposicionistas que exigiam novas eleições baseados no artigo da constituição que determinava a convocação de eleições em caso de vaga na presidência antes do período de dois anos de mandato.
Por não realizar novas eleições, Floriano enfrentou as revoltas dos fortes de Santa Cruz e de Lages, no Rio de Janeiro, e um manifesto de treze generais que exigiam novas eleições. Demonstrando uma evidente atitude de força, Floriano mandou fuzilar o cabeça da revolta do forte de Santa Cruz e exonerou os treze generais.
Em meio à agitação popular, no dia 10 de abril, Floriano baixou um decreto suspendendo por 72 horas as garantias constitucionais, decretando estado de sítio e, ordenou a prisão e exilo em massa, principalmente de políticos e jornalistas, entre eles José Patrocínio.
Pressionado, o Congresso aprovou medida que legitimava o mandato presidencial até 15 de novembro de 1894 e Floriano decretou anistia geral.
Ao terminar o mandato, em 1894, magro e doente, Floriano não compareceu à solenidade de posse do novo presidente, Prudente de Morais, o primeiro presidente civil. Em seu nome, o cargo foi transmitido pelo ministro da justiça. Floriano seguiu para uma estação de repouso em Cambuquira, Minas Gerais, por recomendação médica.
Floriano Peixoto faleceu na fazenda de um amigo no distrito de Divisa (hoje Floriano) no município de Barra Mansa, no Rio de Janeiro, no dia 29 de junho de 1895.