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TARTARUGA

Tartaruga-verde é encontrada em estado de decomposição avançado em São Vicente

Animal foi encontrado por morador na noite de terça-feira, dia 11, sob um plástico amarelo na Praia do Gonzaguinha em São Vicente. O animal estava ferido e com uma barra de metal atravessada no corpo

Da Redação BS9 - Isabella Monteiro

13/04/2023 - quinta às 11h30

Tartaruga é resgatada em estado de decomposição em praia - Foto: Otávio Grijó

Uma tartaruga-verde ou tartaruga-aruanã (chelonia mydas) foi encontrada morta em um estado já avançado de decomposição na orla da Praia do Gonzaguinha, em São Vicente, na noite de terça-feira, 11. 

O animal foi encontrado por um morador da cidade na faixa de areia, em cima de um pedaço de plástico amarelo. A tartaruga foi encontrada com diversos machucados pela carapaça e com uma barra de metal presa próximo da cabeça. 

A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada pelo morador que encontrou a tartaruga, a carcaça do animal foi encaminhada e deixada na Praça Tom Jobim. A tartaruga foi recolhida por um técnico do Instituto Gremar na manhã desta quarta-feira, 12.

De acordo com Instituto Gremar, o animal era juvenil, com aproximadamente 35cm de comprimento curvilíneo da carapaça, estava em estado avançado de decomposição, o que não permite, segundo o orgão, determinar com exatidão a causa da morte. 

TARTARUGA-VERDE 

A Chelonia Mydas, conhecida popularmente como tartaruga verde ou aruanã, é herbívora e habita pastagens tropicais e subtropicais das bacias oceânicas do planeta. Enquanto filhote a espécie é onívora com tendências carnivoras. Torna-se completamente herbívora a partir dos 25-35 cm de casco.

Elas se alimentam de algas e monocotiledôneas marinhas (são um grupo de angiospermas que se destacam pela presença de semente com um cotilédone, folhas com nervação paralela e raízes fasciculadas. O coqueiro é um exemplo de monocotiledônea). 

No Brasil, ilhas oceânicas são as principais áreas de desova desta espécie. Trindade (ES) se destaca pelo maior sítio reprodutivo da espécie, em segundo lugar fica o Atol das Rocas (RN) seguido por Fernando de Noronha, onde tem apresentado redução drástica no número de desovas devido à exploração humana.

O animal não está mais incluído na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção.

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