São Vicente é pioneira da Baixada no lançamento de programa social do Estado

Fortalecendo as políticas de combate à desigualdade, a Prefeitura de São Vicente e o Governo de São Paulo selaram o acordo que oficializa o Município como um dos oito (único da Baixada Santista) contemplados inicialmente pelo programa SuperAção, iniciativa da Desenvolvimento Social do Estado (Seds) voltada à transformação da vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social. A cerimônia de anúncio aconteceu nesta quarta-feira (1º), no Salão Nobre do Paço Municipal, reunindo o prefeito Kayo Amado, a secretária Estadual de Desenvolvimento Social - Andrezza Rosalém, a presidente do Fundo Social e primeira-dama da Cidade, Thaynã Amado, o secretário municipal de Desenvolvimento Social - Jailton Jatobá, a vice-prefeita Sandra Conti e demais autoridades.

A iniciativa consiste na disponibilização de suporte do Estado para auxílio financeiro, bonificações por metas, capacitação e acesso a políticas públicas em áreas como saúde, educação e habitação. A medida irá beneficiar, primeiramente, 2.042 moradores da Cidade, com acompanhamento de até 30 meses.

"Nossa cidade é uma das mais desafiadoras do Estado. A 22ª em tamanho e apenas a 601ª no PIB Per Capita. Esse suporte do Governo de São Paulo nos deixa de coração quente, pois sabemos que irá transformar vidas. Hoje, com esse grande programa do Estado, a gente se sente mais do que abraçado, se sente feliz. Agradecemos o governador Tarcísio, por escolher São Vicente para trazer o SuperAção", comemorou o prefeito Kayo Amado, salientando que essa conquista é fruto da boa relação política entre Governo de São Paulo e Prefeitura.

O trabalho será feito por meio do acompanhamento de profissionais que acompanharão os moradores em três vertentes:

- Proteger, que dá acesso a programas sociais, alimentação, saúde, moradia e educação infantil;

- Desenvolver, com qualificação profissional e incentivo à formação com auxílio financeiro por metas cumpridas;

- Incluir, com entrada no mundo do trabalho e apoio ao empreendedorismo, com bonificação pela autonomia conquistada.

Além do suporte financeiro e estadual, as instituições promoverão visitas domiciliares, encaminhamento a capacitações e amplo acompanhamento dos resultados, garantindo que as metas do programa sejam alcançadas.

O ponto central desse processo é o Plano de Desenvolvimento Familiar (PDF), documento construído junto à família, cujo intuito é traçar metas, objetivos e ações para cada integrante, com foco na inclusão produtiva, fortalecimento dos vínculos comunitários e acesso a direitos básicos.

A secretária Andrezza Rosalém detalhou os próximos passos relativos ao processo. Segundo ela, os agentes já iniciam as ações em campo na próxima semana. "A ideia é que na semana que vem os agentes já comecem a fazer as buscas e conheçam os territórios de trabalho. O principal propósito é dar condições para que essas famílias tenham acesso a dignidade. É traçar um diagnóstico de cada família para que, futuramente, cada uma possa sair da pobreza".

Todos os agentes passaram por formação promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV Projetos) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O secretário de Desenvolvimento Social do Município ressaltou a importância do serviço público em sua vida, celebrando o anúncio do convênio. "Sou fruto da rede pública, atendido pelo SUAS (Sistema Único de Assistência Social), e, hoje estou aqui, ao lado do prefeito, podendo trabalhar para quem mais precisa. A gente vê o comprometimento que o prefeito tem com as pessoas em situação de vulnerabilidade. O que a gente quer é alcançar esse público e mostrar a porta de entrada para uma vida melhor".

Além da Primeira Cidade do Brasil, serão contemplados nesta primeira etapa os municípios de Barueri, Cabreúva, Campinas, Embu das Artes, Itaquaquecetuba, Paulínia e São Roque.

Confira os critérios para a seleção do público contemplado:

Atualização de ao menos 24 meses no CadÚnico;

Renda familiar per capita, excluindo rendimentos de auxílios sociais, abaixo de meio salário-mínimo nacional (R$759, considerando o valor vigente de R$1.518 em 2025).