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ENCONTRO

Santos debate desestatização do Porto com operadores e trabalhadores

Foram discutidas estratégias para negociação com o Governo Federal, visando principalmente a manutenção dos empregos

Redação BS9

03/06/2022 - sexta às 00h51

O cais público é o espaço que contempla a operação portuária realizada por empresas locais e pela contratação dos chamados trabalhadores avulsos - (foto: Francisco Arrais/PMS)

Com o objetivo de defender a manutenção de um espaço para o funcionamento do cais público na cidade e discutir os impactos da desestatização do Porto pretendida pelo Governo Federal, o prefeito Rogério Santos recebeu, no Paço Municipal, na tarde desta quinta-feira, dia 2, os representantes das empresas operadoras e dos principais sindicatos de trabalhadores portuários.

Durante o encontro foram discutidas estratégias para negociação com o Governo Federal, visando principalmente a manutenção dos empregos e de um espaço adequado para a viabilidade das empresas operadoras do cais público e dos trabalhadores avulsos que estariam em risco com o processo de desestatização.

Rogério Santos ressaltou que a Prefeitura precisa representar os interesses do santista como um todo e, por isso, o mais importante neste momento é ouvir os portuários para atender os interesses da cidade.

“Essa questão dos trabalhadores e outras ligadas à desestatização - como a infraestrutura viária - precisam ser respondidas para a Prefeitura e ainda não foram. Então, estamos nos reunindo para viabilizar maneiras de cobrar, pois estamos falando do maior equipamento de logística do Brasil e de uma estrutura que mantém e gira a economia de Santos”.

O cais público é o espaço que contempla a operação portuária realizada por empresas locais e pela contratação dos chamados trabalhadores avulsos.

Portuários
O presidente do Sindicato dos Operários Portuários de Santos e Região (Sintraport), Miro Machado, destacou que a questão é importante, não só para os trabalhadores e operadores, mas para todos os munícipes. “O operador gera emprego, o trabalhador gera renda; é muito importante que todos os atores sejam ouvidos e que essa desestatização contemple a todos, não apenas a vontade do governo”.

O representante jurídico dos operadores do cais público, Thiago Miller, explica que o próximo passo é formalizar as demandas e dar prosseguimento ao trabalho em busca de uma solução boa para todos. “Precisamos conquistar este espaço dentro da desestatização para garantir o operador de cais público e o trabalhador portuário avulso. Saímos daqui com a obrigação de formalizar esses pedidos e encaminhar para o Ministério de Infraestrutura, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Autoridade Portuária de Santos”.

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