ESCÂNDALO
Chefe do Executivo é apontado como membro de organização criminosa que desviava recursos da Saúde
Redação BS9
29/03/2022 - terça às 17h13
Válter Suman teve sua residência vasculhada por policiais federais nesta terça, mas não estava lá - Divulgação/PMG
O prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), foi afastado do cargo nesta terça-feira, dia 29, após a deflagração da segunda fase da Operação Nácar, da Polícia Federal, que investiga desvios na Saúde da cidade.
O desembargador Nino Toldo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região enviou ao Legislativo do município um comunicado informando que o prefeito fica suspenso do cargo até posterior deliberação. O documento foi lido pelo primeiro secretário da Câmara, Raphael Vitiello (PSD), durante a sessão realizada na tarde desta terça.
Pela manhã, agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em Guarujá, Santos e São Vicente, na Baixada Santista, e em outras cidade do Estado, como São Paulo, São Bernardo do Campo, Campos do Jordão e Carapicuíba, além do município mineiro de Brazópolis. Foram apreendidos documentos, veículos e dinheiro em espécie.
Entre os 31 endereços visitados pelos policiais estava a própria residência do prefeito, em Guarujá. Ele não estava em casa.
Válter Suman e o então secretário de Educação, Marcelo Nicolau, chegaram a ser presos pela Polícia Federal em setembro do ano passado, durante a primeira fase da Operação Nácar. Eles eram acusados de serem membros de uma organização criminosa que desviava recursos da Saúde.
Deixe a sua opinião
ver todos