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FISCALIZAÇÃO

Operações desmontam ocupações irregulares em áreas de proteção ambiental de Santos

Outro barraco abandonado em área de proteção ambiental também foi desmontado.

Da Redação

31/05/2025 - sábado às 18h49

O Grupo Técnico de Controle de Ocupações Irregulares e Habitações Subnormais realizou três ações, entre quinta (29) e o último dia 19, no Morro do Ilhéu Alto, na Zona Noroeste, para desmontar construções em áreas de proteção ambiental.

 

Na quinta-feira, duas moradias desabitadas, usadas como depósito de lixo e abrigo de animais, foram desmontadas. Um portão, que obstruía uma escadaria pública e impedia o livre acesso dos moradores, foi removido. A colocação de portões em vias públicas em Santos está sujeita a regulamentações e normas específicas e quem desrespeita isso está sujeito a multas e outras sanções. 

 

 

A fiscalização identificou, no dia 22, cinco novas construções sob a faixa da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) usada para a passagem de linhas de transmissão de energia elétrica. Três edificações, sendo duas de madeira e uma de alvenaria, foram demolidas.

 

 

LIGAÇÕES CLANDESTINAS

Já na ação do dia 19, foram constatadas edificações e instalações irregulares e em desacordo com a legislação municipal. Uma de madeira, que já havia sido autuada em 2024 e estava abandonada, foi demolida. O local foi totalmente limpo.


Outro barraco abandonado em área de proteção ambiental também foi desmontado. A construção em Áreas de Proteção Ambiental é ilegal, configurando crime, conforme a Lei Federal nº 9.605/1998. 

 

A Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) identificou e eliminou cinco ligações clandestinas (gatos) de energia elétrica. Uma oficina mecânica irregular, que funcionava sob fios de alta tensão da CPFL, foi autuada e intimada a encerrar suas atividades imediatamente. 

 

PROTEÇÃO

As operações foram realizadas em atendimento à determinação do Ministério Público. O grupo técnico é composto pelas secretarias das Prefeituras Regionais (Sepref), Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Semam) e Finanças e Gestão (Sefin), Guarda Civil Municipal (GCM), CPFL e Polícia Militar Ambiental (Atividade Delegada Ambiental).

 

De acordo com o coordenador do grupo, Ailton Valido dos Santos, as ações de força-tarefa "têm como foco a proteção de vidas humanas, da biodiversidade e do meio ambiente, impedindo a expansão desordenada de ocupações em áreas sensíveis da Cidade".

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