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FISCALIZAÇÃO

Força-tarefa desmonta construções irregulares em área ambiental de Santos

Na operação, foram retiradas mais de 5,4 toneladas de resíduos sólidos do local

Da Redação

18/07/2025 - sexta às 09h46

Força-tarefa desmontou, nesta quinta-feira (17), a segunda de três construções irregulares identificadas em área de preservação ambiental permanente no Vale do Quilombo, Área Continental de Santos. A ação segue determinação judicial do Tribunal de Justiça (TJ-SP) e será seguida por recuperação da área.

 

Na operação, foram retiradas mais de 5,4 toneladas de resíduos sólidos do local, sendo que, no último dia 10, quando os trabalhos começaram, haviam sido retiradas 3,5 toneladas. Todo o material foi encaminhado à Empresa Terrestre Ambiental Ltda.

 

A força-tarefa é formada por representantes das secretarias de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Semam) e das Prefeituras Regionais (Sepref), além da Polícia Militar Ambiental, Guarda Civil Municipal (GCM) e Terra Santos. As pessoas que ocupavam as duas casas desfeitas saíram de maneira voluntária antes do começo dos trabalhos.

 

Os locais, além de estarem em área de proteção ambiental, foram erguidos de maneira precária em terreno impróprio, de manguezal, trazendo riscos não só para o meio ambiente, mas também para quem os habitava. 

 

"A ação é importante, primeiro para prevenir as ocupações irregulares e, em segundo lugar, para preservar as áreas protegidas, neste caso o manguezal, berçário do mar territorial. Ocupando uma área sensível como essa, afeta-se inclusive o mar, porque algumas espécies entram no manguezal para realizar a reprodução", explica o coordenador do Grupo Técnico de Trabalho (GTT) de Controle de Ocupações Irregulares e Habitações Subnormais, Ailton Valido dos Santos.

 

IMPACTO AMBIENTAL

De acordo com o fiscal ambiental Marcos Paulo Fornazieiro, o impacto em área de mangue vai além da preservação das espécies que procriam no local. Importância ecológica também para as questões das mudanças climáticas, porque é uma barreira natural para a subida da maré e as oscilações do nível do mar, funcionando como uma espécie de esponja para a questão das inundações, por exemplo". 

 

A demolição dos locais é necessária para que não sejam ocupados novamente. A remoção da terceira casa deve ocorrer nas próximas semanas. 

 

Os próximos passos incluem a remoção integral dos resíduos remanescentes e a realização de estudos ambientais para definir o melhor método de recuperação da área degradada.

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