Cubatão atinge meta de cobertura da vacina contra a poliomielite

Conforme dados do Ministério da Saúde, Cubatão é o único município da Baixada Santista a ultrapassar a meta de cobertura da vacina contra a poliomielite. O índice da cidade está em 95,55%, 0,55% acima da meta de 95%. A média da Baixada Santista é 84,94%. A fonte é o painel "Cobertura Vacinal – Ocorrência", do Ministério da Saúde. O índice de cobertura contra a pólio está entre os que fazem parte do indicador de vacinação do ranking em Atenção Primária à Saúde do Ministério, no qual Cubatão está em primeiro lugar na região há três quadrimestres.

Confirme os números relacionados ao período janeiro-abril de 2025, a cobertura estava em 88% em crianças de até um ano. Além da vacina contra a pólio, esse indicador leva em conta a proporção de crianças de 1 (um) ano de idade vacinadas também contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b. O objetivo da Secretaria de Saúde de Cubatão (SMS)agora é ultrapassar a cobertura de 90% nessas vacinas relacionadas ao ranking, além de melhorar ainda mais o esquema inicial contra a pólio e atingir a meta com a dose de reforço, que atualmente está em 91,62%. "Em Cubatão, o compromisso com a saúde das crianças é levado a sério", afirma o secretário de Saúde, Márcio Oliveira.

ESQUEMA VACINAL – De acordo com a SMS, desde 4 de novembro de 2024, o Brasil passou a adotar exclusivamente a vacina inativada poliomielite (VIP) no esquema de reforço, uma vacina injetável, mais segura e com eficácia ampliada na proteção das crianças. "As tradicionais gotinhas da vacina oral foram agora substituídas por uma dose da VIP. O esquema vacinal dessa Vacina é composto por três doses primárias, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e um reforço administrado aos 15 meses", afirma a Pasta.

SALAS DE VACINA – A vacina contra a poliomielite e as demais vacinas da rotina do Plano Nacional de Imunizações (PNI) estão disponíveis de segunda a sexta-feira nas 15 unidades de Saúde de Cubatão com salas de vacina, das 9 às 16 horas, e também no horário estendido até as 19 horas executado cada dia em uma unidade diferente Além disso, equipes realizam ações itinerantes para alcançar regiões de difícil acesso, garantindo que nenhuma criança fique sem proteção.

HISTÓRICO – Graças à vacinação, o Brasil conseguiu controlar a poliomielite, mas o vírus ainda circula em alguns países. Décadas atrás, a poliomielite era uma ameaça constante à infância. Muitas famílias enfrentaram o drama de ver suas crianças acometidas por essa doença grave, causada pelo poliovírus selvagem, que invade o sistema nervoso e pode provocar paralisias permanentes nos membros, além de sequelas motoras para toda a vida. Por isso, alcançar a meta de cobertura é fundamental para impedir o retorno da doença.

DENGUE – A Secretaria de Saúde aproveita para convocar os responsáveis por adolescentes de 10 a 14 anos para levarem seus filhos à Unidade Básica de Saúde de seu bairro para receberem a segunda dose da vacina contra a dengue. O esquema completo, com duas doses aplicadas com intervalo de três meses, é essencial para garantir a proteção eficaz contra a doença e suas complicações entre esse grupo que é dos mais vulneráveis à doença.

Conforme o boletim de arboviroses desta quinta-feira (24), a cobertura está em 52,03% para a primeira dose e 23,62% para a segunda dose. "Vacinar é um ato de amor e responsabilidade. Proteja quem você ama. Vacine!", convoca o secretário.