Sexta, 18 de Julho de 2025

DólarR$ 5,55

EuroR$ 6,44

Santos

18ºC

DIA DO PADEIRO

Conheça histórias de profissionais da região que garantem o pão nosso cada dia e fazem sucesso

Caio Cezar e os irmãos Fernandes atuam na área há mais de uma década com dedicação e amor

Por Gabriella Domingos e Gustavo Henrique - Redação BS9

08/07/2021 - quinta às 11h10

A data, em memória da Santa Isabel, celebra a existência daqueles que exercem uma das profissões mais queridas - fotos: arquivos pessoais

No dia 8 de julho é comemorado o Dia do Padeiro em memória à Santa Isabel – rainha de Portugal no século 19, que distribuía pães aos pobres em meio à crise financeira do país na época. Pelo feito, foi nomeada padroeira dos panificadores. 

Por aqui, segundo dados do Estudo sobre Indústria da Panificação, realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o brasileiro consome cerca de 22 quilos de pães por ano! O queridinho em grande parte do País é o pão francês ou de sal, como é conhecido em algumas regiões. Para quem é de Santos, a boa e velha média. Ainda segundo o Estudo do Sebrae, a panificação está entre os seis maiores segmentos da indústria do Brasil, com participação de 36% na indústria de produtos alimentares e 6% na de transformação.
 
Mas a data celebra mesmo os profissionais com o dom de fabricar o pão nosso de cada dia - crocante por fora e macio por dentro -, o que torna a profissão uma das mais queridas. Em homenagem, o Portal BS9 revela histórias de profissionais da região que exercem a atividade com muito empenho, dedicação e amor.
 
Caio Cezar Cunha dos Santos, de 33 anos, é um exemplo (foto abaixo). Especialista em panificação e confeitaria, dedica-se à área há 14 anos. Recentemente, ele venceu padeiros e confeiteiros com experiência internacional na terceira edição do concurso estadual Sagrado Pão. 

Nascido e criado em Mongaguá, aos 18 anos recebeu o convite para trabalhar no mercado Rede Krill que fica na Avenida Marina, um dos mais antigos na cidade. Começou como balconista de padaria. Com o tempo vieram as promoções e do balcão foi parar na cozinha para ajudar o padeiro. 
 
Em três anos ele se tornou o encarregado da produção de pães e doces no mercado. Os anos despertaram amor pela profissão e conhecimento, que abriram novas portas. Depois de sete anos em Mongaguá, Caio foi convidado para compor o time de profissionais da Casa do Confeiteiro, empresa do segmento de panificação e confeitaria, onde trabalha atualmente. 
 
Ele viaja pelos litorais Sul e Norte de São Paulo e o Vale do Ribeira para fazer pães diversos, ministrar cursos que ensinam a profissão ou entregar produtos encomendados. Mas quem vê essa evolução não imagina que ele nem sequer sonhava em exercer essa profissão. 

“Eu não tinha como começar uma faculdade e ainda não tinha nenhuma profissão naquela idade, então o convite para trabalhar no mercado pareceu uma boa opção. Mas exercer essa atividade na vida não foi planejado”.
 
Caio já realizou diversos cursos de capacitação e diz que esse é o caminho para crescer na área: “Nesse universo não tem como saber tudo. Sempre surge um conceito novo, uma receita nova. Por isso, buscar qualificação é muito importante para estar atualizado sempre”. 
 
Herança de família
Moradores de Guarujá, os irmãos Vagner Fernandes da Silva, de 47 anos, e Vanderlei Fernandes da Silva, de 48, escolheram a profissão para manter vivo o legado do pai, o seu Valdemar Fernandes, já falecido. Desde pequenos, faziam companhia para ele no horário de serviço e assim aprenderam todas as técnicas de um bom padeiro.
 
Vagner exerce a atividade há mais de 30 anos e ama o que faz. Para ele, “não há segredo, basta apenas gostar de fazer pão”. Tudo que ele faz é com amor, um dos ingredientes mais importantes, além de farinha de trigo, fermento, leite, ovos e dedicação.

“Meu pai me levava com meus irmãos para a padaria, desde os 11 anos. Hoje sigo na profissão em gratidão a ele. Amo o que faço e quem sabe meus filhos também queiram ser padeiros”, diz Vagner (foto acima). 

Vanderlei completa a fala do irmão caçula: “Além de amor, é útil ser ágil, buscar experiência e aprimorar o talento no manuseio de variados tipos de massas e ingredientes para exercer a profissão. Comece como ajudante até se formar um profissional”, recomenda.

Por conta da pandemia, ele começou seu próprio negócio por inspiração que atribui a Deus. Vanderlei (foto acima) teve a ideia de fabricar pães de hambúrguer tradicionais, caseiros e artesanais, coloridos, com ajuda da esposa, Adriana Silva. A iguaria já é um sucesso na vizinhança. 
 
“Meu novo negócio possui produtos de alta qualidade. A massa é bem preparada, os pães não esfarelam, nem ficam secos. São macios e gostosos”, garante Vanderlei, que é autônomo.

Além do corante específico para alimentos utilizado na massa, os ingredientes desses pães não fogem do padrão. Na receita são usados ovos, leite, margarina e leite em pó. Simples e delicioso assim, diz Vanderlei.

 

Deixe a sua opinião

Leia Mais

ver todos

SAÚDE

Prefeitura de Praia Grande/SP lança campanha para reduzir faltas em consultas e exames

SAÚDE

Julho Verde: Santos orienta para prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de cabeça e pescoço

OBRAS

Sabesp programa manutenção na rede de água de Praia Grande/SP para a madrugada do dia 18

2
Entre em nosso grupo