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FISCALIZAÇÃO

Sabesp elimina mais de mil 'gatos' em ligações de água da Baixada Santista neste primeiro semestre

A Operação Gato Molhado reforçou o trabalho de rotina da Companhia, aumentando em quase 4 vezes o resultado deste serviço de investigação que envolve áreas de inteligência e equipes especializadas nas fiscalizações das instalações dos imóveis

Da Redação

27/06/2025 - sexta às 09h06

O empenho da Sabesp em ampliar as ações estruturadas para combater o furto de água na Baixada Santista já apresenta resultados representativos neste primeiro semestre do ano. De janeiro até a segunda-feira, dia 23, foram 1.002 irregularidades/fraudes identificadas e eliminadas na Baixada Santista. Para isso foram feitas 1.703 fiscalizações para inspeção das instalações hidráulicas de imóveis das nove cidades da região – verificando as condições do medidor de água (hidrômetro) e da tubulação que conecta o imóvel à rede de distribuição.

 

"Este ano o resultado deste trabalho aumentou quase 4 vezes mais, comparado ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2024, foram 487 inspeções e 267 imóveis com irregularidades identificadas em imóveis que de alguma forma furtava-se água", revela Gabriel Alexandre Lima de Souza Seibarauskas, coordenador de apoio às operações especiais e combate às irregularidades da Sabesp.

 

Na segunda-feira (23), a chamada 'Operação Gato Molhado' identificou mais uma fraude. A irregularmente acontecia em comércio de Guarujá, onde se eliminou uma ligação clandestina feita para desviar a água das redes sem que fosse medida pelo hidrômetro do imóvel. Somente neste caso, a estimativa é que a água desviada seja equivalente a um consumo anual de cerca de R$ 68 mil, o que será cobrado retroativamente do responsável.

 

Para alcançar esses números, a Sabesp tem contratado profissionais para as áreas de inteligência e fiscalização e destacado mais equipes para os casos recorrentes ou de alterações de consumo. A iniciativa inclui investimentos em tecnologia e inteligência artificial.

 

"Neste caso de Guarujá, foi utilizado um equipamento chamado de geofone (semelhante ao estetoscópio dos médicos) junto com uma válvula pulsadora que permite escutar o caminho que segue o fluxo da água ao passar pelas tubulações enterradas sob o solo. Assim foi possível encontrar o local exato em que foi feita a ligação clandestina, o que ficou comprovado após as escavações que deixaram exposto o crime", explica o coordenador. O caso foi registrado na Delegacia Civil de Guarujá.

 

Cabe salientar que o furto de água também prejudica os vizinhos. Quem desvia água da rede não se preocupa com o uso racional e desperdiça um bem escasso. Isso também desequilibra o sistema e pode levar à falta d'água nos imóveis ao lado, especialmente nos casos de grandes consumidores, que retiram grandes volumes de água da rede de abastecimento.

 

O furto de água é crime e está descrito no artigo 155 do Código Penal. Dependendo dos meios utilizados para a prática, pode ser classificado como furto qualificado e pode levar à prisão por até 8 anos, além da possibilidade de corte da água e pagamento de multa para a empresa.

 

As denúncias podem ser feitas pelos canais de atendimento: Central de Atendimento pelo telefone 0800 055 0195 (ligação gratuita), WhatsApp 11 3388-8000 e Agência Virtual, no site Link.

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