Escolas Cívico-Militares
Idealizador da lei complementar 1.398/2024, que institui o modelo em território paulista, parlamentar do PL teve confirmação da Secretaria de Educação que projeto já tem mais de 300 inscritos; prazo termina no fim deste mês
Da Redação
10/07/2025 - quinta às 15h00
Após o deputado estadual Tenente Coimbra (PL-SP) reivindicar junto à gestão Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) maior tempo viável para policiais da reserva se inscreverem no Programa das Escolas Cívico-Militares, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo prorrogou o prazo para 31/7. O processo seletivo visa à contratação de, ao menos, 200 militares (com possibilidade de ampliação), entre monitores e monitores-chefes, para atuarem nas cem unidades da rede estadual que adotarão o método de ensino a partir do segundo semestre deste ano.
Idealizador da lei complementar 1.398/2024, que institui o Programa das Escolas Cívico-Militares no estado, Coimbra obteve a confirmação da Secretaria de Educação bandeirante que o projeto já tem mais de 300 inscritos. No entanto, no entendimento do parlamentar do PL-SP, a prorrogação das inscrições é necessária, para uma maior adesão desses profissionais e, consequentemente, maior número de candidatos para efetivação e, também, para suplência, em caso de vacância nos cargos:
"Os prazos são apertados para a entrega de documentos e muitos militares da reserva estão com dificuldades para conseguir, em tempo hábil, algumas certidões. A prorrogação até o final de julho veio em boa hora. A ideia é que o processo de contratação seja justo e democrático, e possibilite a organização de uma lista de espera, em caso de baixa", complementa Coimbra, que preside na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a Frente Parlamentar pela Implantação das Escolas Cívico-Militares.
O processo seletivo é aberto a policiais militares da reserva. Os candidatos devem se cadastrar na página do Banco de Talentos da Secretaria de Educação (www.bancodetalentos.educacao.sp.gov.br) e indicar as escolas onde desejam atuar.
Após as inscrições, uma banca avaliadora fará a análise da vida pregressa e de títulos e de documentos comprobatórios de aptidão para desempenho nas escolas. A terceira etapa do processo seletivo é destinada à entrevista, que terá à frente servidores das Diretorias de Ensino e de escolas selecionadas pelo candidato.
Cada Escola Cívico-Militar deve receber, a princípio, dois monitores. A depender do número de alunos matriculados, é possível que haja ampliação nas contratações.
Idealizador
O projeto das Escolas Cívico-Militares foi articulado pelo mandato de Coimbra há pouco mais de seis anos. O deputado explica que o trabalho ganhou mais força a partir da adesão de Tarcísio e do secretário de Estado de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL-SP):
"Mesmo com tantos movimentos contrários, inclusive da Esquerda e de gente desinformada, o Governo do Estado acolheu nossa proposta e seguiu com a ideia em São Paulo, de forma autônoma, sem depender de autorização do governo federal", ressalta o liberal.
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