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Peso-pena Zé Delano luta para ser o próximo brasileiro no UFC

Brasileiro encara norte-americano Michael Stack semana que vem

Por Igor Santos - Da Agência Brasil

25/05/2022 - quarta às 18h00

Caso vença o cinturão do LFA, sua chances de entrar no principal evento da modalidade cresce - (foto: Marcel Fagundes)

Atualmente, o UFC (Ultimate Fighting Championship), principal evento de artes marciais mistas do mundo, lista 79 atletas brasileiros ativos em seu elenco. A conta pode ficar redonda em breve. O pernambucano Zé Delano, de 25 anos, está próximo de conseguir um lugar na elite do MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas). Ele embarca sábado, dia 28, para Denver (Estados Unidos), onde vai encarar na próxima quarta-feira (3 de junho) o lutador da casa Michael Stack, pelo LFA (Legacy Fighting Alliance), evento considerado uma das principais portas de entrada para o UFC. Caso vença, não é garantido que o atleta receberá um contrato, mas definitivamente cresce a probabilidade de ele realizar um sonho que tem desde que começou na modalidade, em 2013.

"Obviamente, se eu conseguir, vou comemorar muito, porque é um sonho. Mas não quero ser apenas mais um brasileiro no UFC. Quero fazer história", revela Delano.

A estratégia para vencer - e se aproximar do objetivo de tantos anos - já foi traçada.

"Ele [Stack] tem um jogo chato de tentar cansar o braço do adversário, ficar empurrando contra a grade. Não tem tanto perigo de nocaute ou finalização, mas ele tem bastante condicionamento físico. A luta será basicamente eu me movimentando bastante mas sem me expor tanto. Só vou bater quando tiver certeza", expõe o brasileiro.

Se a tática se mostrar efetiva e a meta for alcançada, representará o momento mais alto de uma trajetória cujo primeiro embrião surgiu quando Delano tinha oito anos. Hoje detentor do cinturão dos pesos pena (até 66 kg) do Shooto Brasil, um dos principais eventos de MMA do país, o pernambucano começou a se interessar por lutas ainda na escola, ao ver colegas contarem as experiências no judô e no karatê. Ele precisou convencer o pai de que era uma boa ideia.

"Ele achava que eu ia bater nos meus dois irmãos mais novos. Tinha muita confusão em casa, briga até com contato físico. Mas rapidamente, depois que eu entrei no muay thai, que foi a primeira arte marcial que eu fiz, as brigas pararam", conta, aos risos.

Os ânimos acalmaram ainda na infância. Delano agora busca a maturidade financeira para viver do MMA. Isso só é possível lutando fora do país. Por consequência, estar no UFC ajudaria muito.

"Desde que cheguei ao Rio, em 2017, trabalhei como garçom em uma casa de festas e também como despachante e gerente num restaurante japonês. Hoje, consigo pagar minhas contas lutando e dando aulas, mas nem sempre foi assim", revela o lutador.

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