Alunas de Mongaguá disputam final estadual de xadrez nos JEESP

A equipe feminina sub-17 da Escola Estadual Aracy da Silva Freitas vai representar Mongaguá na grande final dos Jogos Escolares do Estado de São Paulo (JEESP), na modalidade de xadrez, que acontece entre os dias 31 de julho e 6 de agosto, em Praia Grande. Com uma campanha exemplar, as alunas conquistaram o primeiro lugar em todas as rodadas anteriores, tanto nas disputas individuais quanto por equipes, colocando o município entre os destaques da modalidade na região.

As estudantes cursam o ensino em período integral na rede estadual e vêm se dedicando ao xadrez ao longo do primeiro semestre, com treinos realizados durante as aulas de Educação Física, nas eletivas escolares e no Clube Juvenil. A ação faz parte do projeto pedagógico "Xeque-Mate: da escola pra vida", idealizado e coordenado pelo professor Márcio Cantalício, com o apoio da equipe gestora da escola, formada pela diretora Milva Scandogliere de Almeida e pela vice-diretora Rita Moraes.

A aluna Yasmim Laruccia dos Santos Miranda é uma das representantes da equipe. Para sua mãe, Miriam Laruccia, a oportunidade de participar de uma competição oficial tem sido marcante. "Ela começou a jogar como uma brincadeira, mas com o incentivo da escola, se envolveu cada vez mais. Hoje, dentro da equipe, vive uma experiência enriquecedora. O xadrez ensina muito mais do que estratégias de jogo. Desenvolve o intelecto, o controle emocional, e tira os adolescentes do celular, oferecendo algo realmente transformador", afirma.

Além de Yasmim, integram a equipe: Rebeca Aparecida Vasconcellos, Sara Beatriz Castaldeli dos Santos e Julia Oliveira de Brito.

"O xadrez é mais que um jogo, é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento intelectual e esportivo dos nossos jovens. Em Mongaguá, a valorização do esporte educacional, como o xadrez e as damas, será uma prioridade na gestão da prefeita Cristina e do vice Júlio, reafirmando nosso compromisso com uma cidade que pensa, compete e evolui. Estamos orgulhosos das nossas alunas estarem representando Mongaguá no mais alto nível", ressalta o professor Thyago Jacob, secretário adjunto de Esportes.

Segundo a professora Caroline Lara, que acompanha o grupo de perto, o envolvimento das alunas com o xadrez vai muito além do tabuleiro. "O jogo desenvolve raciocínio lógico, concentração, memória, criatividade e planejamento estratégico. Cada partida exige que as alunas antecipem movimentos, lidem com imprevistos e tomem decisões rápidas, o que contribui diretamente para o desenvolvimento cognitivo delas", explica.

Além disso, a educadora também aponta os benefícios emocionais e sociais. "O xadrez trabalha o autocontrole, a paciência, o respeito ao adversário e a tolerância à frustração. Elas aprendem a lidar com erros e derrotas, o que fortalece a autoconfiança e a capacidade de persistir. A cada desafio superado, vejo um crescimento que se reflete também fora da escola."

O desempenho da equipe sub-17 da EE Aracy é um exemplo de como o xadrez pode ir além do tabuleiro, abrindo portas, desenvolvendo habilidades e unindo escola, família e comunidade em torno da educação.