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Julho Verde 2025 reforça alerta sobre câncer de cabeça e pescoço

Silvia Picado

04/07/2025 - sexta às 15h54

Campanha completa 11 anos e reforça importância da prevenção e diagnóstico precoce para salvar vidas

 

A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço dá início à campanha Julho Verde 2025, que neste ano completa 11 anos de atuação na conscientização da população sobre o câncer de cabeça e pescoço. Com o tema "Informação salva vidas", a campanha reforça a importância do diagnóstico precoce, da atenção aos sintomas iniciais e da adoção de hábitos saudáveis.

 

De acordo com dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a projeção para o Brasil em 2025 é de cerca de 40 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço, incluindo tumores de cavidade oral, tireoide e laringe.

 

Os principais fatores de risco continuam sendo o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a infecção pelo vírus HPV e a exposição solar sem proteção. Segundo a médica Dra. Sílvia Picado, especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço que atua na Clínica Verte, adotar um estilo de vida saudável faz diferença direta na prevenção.

 

"Parar de fumar, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, usar preservativos nas relações sexuais e vacinar-se contra o HPV são atitudes que reduzem bastante os riscos," afirma a especialista.

 

No caso específico do câncer de tireoide, fatores como dieta pobre em iodo, histórico familiar, obesidade e exposição prévia à radiação na região do pescoço merecem atenção especial.

 

O diagnóstico precoce segue sendo o principal aliado no combate à doença. Segundo a Dra. Sílvia Picado, a chance de cura pode chegar a 90% quando o câncer é identificado nas fases iniciais.

 

Sinais de alerta incluem:

Inchaço ou ferida na boca que não cicatriza após 15 dias

Nódulo persistente no pescoço, boca ou mandíbula

Manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na cavidade oral

Rouquidão prolongada

Dificuldade para engolir ou respirar

 

"Quanto mais cedo o paciente procurar um especialista, maiores as chances de um tratamento menos agressivo e com maior índice de cura. Além disso, também queremos orientar quanto aos fatores de risco e à necessidade de manutenção de hábitos saudáveis", ressalta a médica.

 

A última década trouxe avanços significativos na abordagem cirúrgica da doença. Atualmente, técnicas como uso de laser, pinças ultrassônicas, monitoramento de nervos e até cirurgias robóticas estão ajudando a reduzir o tempo de recuperação e os efeitos colaterais.

 

Porém, mesmo com esses avanços tecnológicos, a Dra. Sílvia reforça que o diagnóstico precoce segue sendo o maior diferencial para o sucesso do tratamento.

 

Sobre Sílvia Picado

A Dra. Sílvia Picado possui graduação em Ciências Médicas pelo Centro Universitário Lusíada (UNILUS). Concluiu Residência Médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço em 2015 e obteve o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) no mesmo ano, tornando-se membro efetivo e integrante da atual comissão de marketing da SBCCP.

 

Em 2019, a Dra. Sílvia Picado concluiu o mestrado no programa de Pós-graduação em Fisiopatologia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Atualmente, exerce o cargo de professora na UNILUS e é a Diretora Social da Associação Paulista de Medicina de Santos (APM Santos).

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