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Paulo Alexandre Barbosa o melhor prefeito e Beto Mansur o pior

Afinal de contas, na opinião da população em geral, que foi o melhor e o pior prefeito de Santos nas últimas três décadas? Mais precisamente desde 1989?

Da Redação BS9

27/01/2023 - sexta às 16h43

Significativos 88% dos moradores-eleitores de Santos, entrevistados nessa rodada de pesquisa Badra, afirmaram residir na Cidade há pelo menos uma década - Foto: Divulgação/Badra Comunicação

A provocação foi feita pelo atual governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como forma de cutucar o ministro da Economia, Fernando Haddad, do PT, durante debate na Band TV, no primeiro turno da eleição do ano passado. Disse ele: “Entrem no Google e digitem aí, pior prefeito de São Paulo. Depois me falem as respostas”.
O assunto provocou polêmica, ganhou as ruas e até inspirou a equipe técnica da Badra. Afinal de contas, na opinião da população em geral, que foi o melhor e o pior prefeito de Santos nas últimas três décadas? Mais precisamente desde 1989?

Vale lembrar que de lá para cá, e pela ordem, a cidade já foi governada por Telma de Souza, David Capistrano, Beto Mansur, João Paulo Papa, Paulo Alexandre Barbosa e, agora, Rogério Santos.

Como forma de melhor orientar os entrevistados em suas respostas, um disco de pesquisa, no formato de uma pizza, contendo os seis nomes, foi apresentado em campo, seguindo a mesma boa técnica dos levantamentos estimulados.

SOBE...
O ex-prefeito e deputado federal eleito Paulo Alexandre Barbosa foi apontado como o melhor prefeito que a cidade já teve, com 54,5% das citações. Na sequência aparecem Telma de Souza, com 17,5%; João Paulo Papa, com 9,7%; Beto Mansur, com 6,2%; Rogério Santos, com 3,0%; e David Capistrano, com 1,8%. A opção “nenhum” recebeu 3,0% das menções e “todos” 0,6% das citações. Exatos 3,4% não soubera dizer.

...E DESCE
Na outra ponta, isto é, no ranking de pior prefeito que Santos já teve, Beto Mansur foi o mais citado, com 36,2%. Pela ordem e na sequência aparecem então David Capistrano, com 19,9%; Telma de Souza, com 14,9%; João Paulo Papa, com 6,2%; Rogério Santos, com 5,8%; e Paulo Alexandre Barbosa, com 2,6%. “Nenhum” foi mencionado por 4,6% dos entrevistados, enquanto “todos”, por 0,7%. E 8,8% não souberam responder.

O levantamento estatístico de dados ouviu 1.060 moradores-eleitores de Santos, no último dia 12 de janeiro, em 19 diferentes pontos de fluxo do município, na proporção exata de votantes em cada uma das zonas eleitorais. Da mesma forma, foi respeitada a proporção por gênero, faixa etária, escolaridade e renda. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Do total de 1060 entrevistas realizadas, 935 foram com pessoas que declararam morar há mais de 10 anos em Santos.

Significativos 88% dos moradores-eleitores de Santos, entrevistados nessa rodada de pesquisa Badra, afirmaram residir na Cidade há pelo menos uma década, o que torna a avaliação pra lá de qualificada.

O ex-prefeito Paulo Alexandre Barbosa tem seu melhor desempenho entre as mulheres de 16 a 24 anos, com 63,3% das menções nesse segmento de público eleitor.

Já Beto Mansur registra sua mais favorável avaliação entre os homens na faixa etária dos 45 aos 59 anos, 9,1% das citações, mesmo patamar dos homens com 60 anos ou mais.Com 46,6% das indicações, as mulheres, de 16 a 24 anos, são as que mais apontam o ex-prefeito e ex-deputado federal como o pior prefeito que Santos já teve.

COMENTÁRIO DO JUVENAL

Diz a letra da música famosa, famosa para gente mais velha como eu, que o mundo é um moinho. Cartola, o autor, fala em triturar sonhos e reduzir a pó as ilusões.

E de certo modo a maior das ilusões que nove em cada dez políticos carregam é a de deixar seu nome na história, a forma pela qual serão lembrados.

Alguns podem classificar como de mau gosto a iniciativa da Badra em perguntar à população santista qual foi o seu melhor e o seu pior prefeito nas últimas três décadas. A contradição é que a inspiração, diferentemente do mestre Cartola, vem da própria classe política. 

Tarcisão, o agora governador de São Paulo, saiu lá do Rio de Janeiro para sugerir que Fernando Haddad foi o pior prefeito da Capital. Sugeriu aos eleitores darem uma “gugada aí”. A provocação pegou e quem assistiu ao debate percebeu que ele conseguiu mexer com o emocional do petista.

E é possível que, agora, alguns desses tantos políticos que governaram a cidade, cada um em seu tempo, se sintam honrados ou injustiçados pelo resultado. Recorro mais uma vez a canção de Cartola: “em cada esquina cai um pouco a tua vida, em pouco tempo não serás mais o que és”.

De fato, o mundo da política também é um moinho.

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