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Vale do Ribeira representa artesanato paulista no espaço Sebrae na COP 30

Janayna Franco e Carmen Oliveira Lima serão as únicas artesãs do Estado a participar da loja colaborativa do Sebrae na Conferência do Clima em Belém do Pará

Da Redação

11/11/2025 - terça às 18h00

Com trabalhos que dialogam com a sustentabilidade, duas artesãs do Vale do Ribeira foram selecionadas para compor a loja colaborativa do Sebrae na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Janayna Franco e Carmen Oliveira Lima enviaram 260 peças produzidas especialmente para a COP 30. Considerado um dos eventos globais mais importantes sobre clima e sustentabilidade, a Conferência será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro em Belém do Pará.

 

Os trabalhos de Janayna e Carmen representarão o artesanato paulista na loja colaborativa da chamada E-Zone do Sebrae. O ponto de encontro do empreendedorismo sustentável na COP 30 contará ainda com exposição de negócios sustentáveis, iniciativas de bioeconomia, apresentações culturais e media hub.

 

As artesãs integram o Programa de Fomento e Valorização do Artesanato do Vale do Ribeira desenvolvido pelo Sebrae-SP na região. “Além de mostrar ao mundo que sustentabilidade também se faz com saberes tradicionais, criatividade e respeito ao território, ter o artesanato da nossa região na COP 30 será uma grande oportunidade de conquistar novos mercados em um evento que atrairá milhares de visitantes e delegações internacionais”, afirma o analista de negócios e gestor de economia criativa do Sebrae-SP, Carlos Alberto Pereira Junior.

 

Artesã em Iporanga, Janayna Franco produz peças com vidro reciclado em seu Ateliê Flor de Aragonita. Na COP 30 ela vai expor petisqueiras, incensários e pingentes. Por uma sobrinha que vai trabalhar no evento em Belém, a artesã também enviou dez pingentes feitos nas cores da bandeira brasileira destinados a presentear autoridades, entre elas a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

 

“É sempre uma alegria muito grande ver meus trabalhos ultrapassando as fronteiras de Iporanga. Espero que possa ser uma inspiração para outras pessoas de que é possível ser reconhecido mesmo estando numa cidade tão pequena”, comenta Janayna. “Todas as peças estão com o carimbo ‘made in Brazil’, com informações também em inglês. Acredito na oportunidade de fazer novos negócios, inclusive internacionais”, revela a artesã.

 

Carmen é da Ilha Comprida e confecciona peças com ostras e conchas, como descansos de joias, móbiles e ‘souveniers’ com estampas marinhas e outras imagens que remetem a região. Além de reaproveitar ostras da Cooperativa do Quilombo Mandira, Carmen também passou a usar redes de camarão descartadas para embalar as peças do Ateliê Maria Farinha. “Para quem estava catando ostras na praia há cinco anos e se reinventou, imagina a importância de representar o artesanato paulista e o Vale do Ribeira em um evento tão grandioso como a COP, ainda mais um evento que busca a sustentabilidade. É muito especial”, relata a artesã.

 

 

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