MEMÓRIA ESPORTIVA
Há 31 anos, Ayrton Senna partia em Ímola, deixando um vazio no esporte e no coração dos brasileiros. Sua memória segue viva como símbolo de excelência, coragem e brasilidade.
Robson de Castro
01/05/2025 - quinta às 14h38
No dia 1º de maio de 1994, o Brasil parou. Naquela manhã de domingo, uma curva no circuito de Ímola, na Itália, selou o fim trágico da vida de Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1 e um dos maiores ídolos do esporte brasileiro. Aos 34 anos, Senna sofreu um acidente fatal na curva Tamburello, durante o Grande Prêmio de San Marino, deixando milhões de fãs em luto e um legado que atravessa gerações.
Senna era mais que um piloto. Era um símbolo de talento, disciplina e paixão pelo Brasil. Nas pistas, acumulou 41 vitórias, 65 pole positions e três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991). Fora delas, encantava pela humildade, fé e compromisso com causas sociais. Sua morte motivou mudanças profundas na segurança da Fórmula 1 e reforçou a importância da proteção à vida no automobilismo.
A comoção foi imediata e profunda. “O Brasil perdeu um herói. O mundo perdeu um gênio. E eu perdi um amigo”, disse, emocionado, Galvão Bueno, durante a transmissão do trágico GP ao vivo pela TV Globo. O narrador Luciano do Valle também lamentou: “Ele era o Brasil que dava certo. Senna era esperança, talento e coragem traduzidos em velocidade”.
Três décadas depois, Ayrton Senna segue presente na memória coletiva do país. Seu nome batiza avenidas, monumentos, institutos e inspirações. O Instituto Ayrton Senna, fundado por sua irmã Viviane, já impactou a vida de milhões de crianças e jovens brasileiros por meio da educação.
Neste 1º de maio, o Brasil se lembra não apenas da perda de um ídolo, mas da permanência de um legado. Senna continua acelerando corações, desafiando limites e representando tudo aquilo que o país tem de melhor.
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